Cagepa substitui mais de 350 metros de redes de ferro por PVC, no Centro de João Pessoa

A Companhia de Água e Esgotos da Paraíba (Cagepa) inicia a substituição das redes de ferro fundido e cimento de amianto por PVC, nos bairros do Centro e Varadouro, na Capital. Ao total, serão 1.135 metros de novas tubulações em João Pessoa, aumentando a oferta e melhorando a qualidade da água para os consumidores. Os trabalhos iniciaram na Rua São Mamede, no Centro. Somente lá, estão sendo trocados 350 metros de rede de distribuição de água, de 75 e de 100 milímetros.

Todavia, a obra irá passar por mais cinco vias: Ladeira da Borborema, Ladeira de São Francisco, Ladeira Feliciano Coelho, Praça Dom Ulrico e General Osório. O cronograma segue até o fim deste ano. Além das novas tubulações, as equipes da Cagepa estão fazendo também o serviço de remanejamento dos ramais de água, a limpeza das ruas e a reposição dos pavimentos.

O presidente da Cagepa, Marcus Vinícius Fernandes Neves, explica que, nessas áreas, a tubulação é mais antiga e, por isso, os moradores vinham sofrendo com vazamentos constantes. “A rede estava frágil e, por isso, estamos engajados na renovação. A mudança vai pôr um fim nos problemas com falta de pressão, já que as redes em ferro fundido acabam oxidando com o tempo, diminuindo o diâmetro dos canos. Além disso, a qualidade da água vai melhorar bastante”, pontuou. Nos locais com rede em cimento de amianto, a troca vai amenizar consideravelmente os vazamentos, tendo em vista que a tubulação em PVC confere mais resistência.

À frente da obra, a subgerente das Microrregiões do Litoral, Jaqueline Pequeno, também destaca que a obra foi autorizada e regulamentada pela Superintendência do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico na Paraíba (Iphan), tendo em vista que a área é tombada. “Fizemos um projeto detalhando as intervenções para o Iphan e firmado um contrato com arqueólogos para acompanhar as escavações. Temos que ter esse cuidado e respeito ao local, que é tombado, mas também precisamos sanar o problema de falta d’água naquela região”, disse.