O governador Ricardo Coutinho (PSB) comemorou, nesta segunda-feira (26), o superávit de mais R$ 65 milhões obtido pela Companhia de Água e Esgotos (Cagepa) no ano de 2017. O socialista destacou todo o trabalho que vem sendo feito nos últimos anos para melhorar a qualidade do serviço aos paraibanos.

Ricardo destacou que a companhia não tinha superávit porque sofria interferências indevidas. “A Cagepa sofria e tinha interferências indevidas. A cagepa tinha problemas de gestão que fomos corrigindo e fazendo com que a empresa apontasse para ser superavitária, não para ter dinheiro em caixa, mas para investir. Tem que melhorar a qualidade do serviço e acho que estamos nesse processo”, explicou.

O governador ressaltou que o superávit da Cagepa já está sendo aplicado em ações em cerca de 180 cidades. “Em 2016, nós tivemos R$ 19 milhões de superávit, a Cagepa não tinha esse superávit e, em 2017, o superávit chegou a R$ 65 milhões. Sabe qual o retorno disso? R$ 26 milhões já estão em licitação para fazer 240 mil metros de redes que serão feitos em cada uma das regionais. Vamos espalhar para em 137 cidades e quando se junta com os distritos, dá 180”, revelou.

“Essa é a Cagepa que hoje sinceramente orgulha,; e eu tive a decisão de mantê-la pública. A Cagepa precisa ser pública para atender a toda Paraíba. E eu vendo um resultado desses, eu quero parabenizar a todos que fazem a Cagepa, a partir do seu presidente Hélio Paredes Cunha Lima, até os ex-presidentes, Marcus Vinícius e Deusdete Queiroga, que nessa gestão também fizeram um trabalho excepcional”, completou o governador.

Por fim, mesmo sem citar nomes, Ricardo lembrou a manobra do ex-governador Cássio Cunha Lima (PSDB) para vender a Cagepa. “A Cagepa não está disponível para negociatas, não está disponível para ser vendida em troca de apoio pra nada… Não existe essa discussão com a companhia pública que pertence ao povo da Paraíba. Alguns que acharam que seriam dessa forma, que venderiam a Cagepa por antecipação, esses alguns se deram mal. A Cagepa continua pública, porque é uma necessidade do povo”.