O ex-dirigente do Botafogo-PB, Breno Morais, concedeu uma entrevista à rádio Pop na sexta-feira (24), onde revelou que enfrenta uma série de processos movidos por seis pessoas do grupo que era dirigente do clube. Segundo Breno Morais, ele enfrenta 12 processos no total, sendo seis na área cível e outros seis na área criminal, por crimes como calúnia, difamação e injúria.
Breno Morais ainda alegou que os mesmos seis indivíduos são testemunhas uns dos outros e que os processos ainda estão em andamento.
“Além das acusações da Operação Cartola, eu tenho mais 12 processos. Seis na cível e mais seis na criminal, feito por seis pessoas do grupo que era dirigente do Botafogo-PB. Os mesmos seis são as testemunhas dos outros seis (processos) e assim vai. É um direito deles. Dos 12 processos, seis ou sete já estão resolvidos. São processos de calúnia, difamação e injúria”, disse.
O ex-dirigente também revelou que a antiga diretoria do clube foi expulsa por questões relacionadas à prestação de contas. Quando Morais assumiu o Botafogo-PB, segundo ele, o clube estava endividado e com contas atrasadas. Mas, ele deixou claro que a ex-diretoria não teria sido expulsa por eles, mas por inconsistência na prestação de contas.
Breno citou os nomes de Sérgio Meira, Orlando Soares e Luciano Wanderley, nomes que faziam parte da oposição a ele, e que eles teriam sido expulsos do clube.
“Me acusam de tudo, como se quando você discutisse com outra pessoa, só você falasse e o outro ficasse só escutando. Eu falei tudo e só eu falei, só eu falei! Ninguém da chapa da oposição, na época, falou. Só Breno falou. Eu tenho 12 processos feito por esse pessoal aí. Esse pessoal aí, todos eles que me processaram, ninguém divulga também, isso é uma coisa grave. Todos eles foram expulsos do clube. Eles não podem pisar no Botafogo nunca mais. A antiga diretoria: Sérgio Meira, Orlando Soares, Luciano Wanderley, foram expulsos por causa da prestação de contas. Quando assumimos o Botafogo, o clube estava devendo a todo mundo”, explicou.