O presidente do PT na Paraíba Jackson Macêdo defendeu, em entrevista nesta sexta-feira (13) ao programa F5, da 89 Rádio Pop, a quebra de sigilo bancário e telefônico de parlamentares que apoiaram atos realizadas por golpistas no último domingo (8) nas sedes dos Três Poderes da República, em Brasília.
“A partir daí você começa a montar uma teia e saber quem realmente está por trás daquilo ali. É muito fácil agora recuar. Você começa a ver entrevistas desses deputados de algumas lideranças políticas todos recuados”, destacou.
Ao ser questionado sobre o apoio de políticos paraibanos, Macêdo afirmou que acredita no envio de assessores a Brasília para auxiliar na organização dos atos.
“Normalmente quando tem uma atividade desse tipo esses parlamentares mandam assessores para trabalhar na organização, no envio das pessoas, organizar caravanas e ônibus. Isso é uma linha de investigação e cabe à Justiça investigar”, declarou.
Entre os deputados apontados como apoiadores está Walber Virgolino (PL). Ele é alvo de petição do grupo Prerrogativas, formado por advogados, que pede ao Supremo Tribunal Federal (STF) e o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para suspender a diplomação e impedir a posse de parlamentares eleitos por apoio público aos atos contra o regime democrático.