PMJP tenta ‘enrolar’ empresa que fez projeto da falésia para não pagar dívida

Já se passou uma semana e a Prefeitura de João Pessoa ainda não deu perspectivas de quando pagará a última parcela do  projeto executivo de pavimentação, drenagem e redução/contenção do processo de erosão da praça de Iemanjá, falésia do Cabo Branco e praia do Seixas. No mesmo dia da publicação no Paraíba Já da reportagem com o engenheiro ambiental Pedro Antonio Molinas, da empresa Acquatool Consultoria, o chefe de gabinete da Secretaria de Planejamento de João Pessoa, Edízio Belo Peixoto, entrou em contato com a empresa, prometendo marcar uma reunião com a secretária Daniella Bandeira.

De acordo com Molinas, na manhã desta segunda-feira (27), os dias passam e após aquele contato, ninguém mais da PMJP atende aos telefonemas da empresa.

A polêmica que envolve o projeto para a obra de contenção da barreira do Cabo Branco parece que não tem mais fim. Sob os holofotes da mídia, estão a secretária de Planejamento de João Pessoa Daniella Bandeira, que diz que a Superintendência de Administração do Meio Ambiente (Sudema) está travando o licenciamento; e o superintendente da Sudema, que diz que a PMJP apresentou apenas 50% do projeto da primeira etapa da obra.

Molinas esclareceu que o projeto está concluído, faltando apenas dois estudos ambientais e que a PMJP tem sido leniente com a barreira do Cabo Branco, pois desde a audiência pública realizada no mês de novembro do ano passado na Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB), ficou acertado que a PMJP  teria que fazer mais dois estudos ambientais para complementação do projeto. Algo que ainda não foi feito. E mais: PMJP ainda falta pagar a última parcela à empresa, licitado desde 2014, no valor de R$ 83 mil.

“Eles sabiam que não ia ter o dinheiro e resolveram enrolar. A verdade é que eles não tocaram o projeto pra frente. Tanto é assim que a última parcela do meu contrato não foi paga”, declarou