Youtuber ironiza projeto de Lira que proíbe armas brancas: “Só falta criminalizarem pedra e estilingue”

Youtuber ironiza projeto de Lira que proíbe armas brancas: "Só falta criminalizarem pedra e estilingue"O Canal do Otário, interpretado pelo irreverente personagem Otário Anonymous, na plataforma do Youtube, ironizou o projeto de lei do senador paraibano Raimundo Lira (PMDB), que criminaliza o porte de armas brancas – faca, canivete e estilete. A matéria ganhou visibilidade após ser aprovada na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado.

No programa da sexta-feira (2) do youtuber, que se notabilizou na internet após fazer críticas à política e empresas que enganam consumidores, o projeto de lei foi abordado. Após os 2m55s, quando aborda o assunto, Otário Anonymous diz: “Só falta agora criminalizarem o uso de estilingues, da pedra, do martelo, do garfo, de cordas, alicate e até dos carros. Afinal de contas, tudo isso pode ser usado como arma”.

Para Otário Anonymous, a incoerência dos senadores aumentou após, no mesmo dia, um projeto que prevê o porte de armas de fogo para moradores da zona rural também ter sido aprovado na Comissão.

“São tão malucos que no mesmo dia que aprovaram a proibição do porte de armas brancas, aprovaram o porte de armas de fogos para moradores da zona rural. Enquanto isso o país continua batendo recordes e recordes de homicídios. Só em 2016 foram mais de 61 mil pessoas assassinadas”, comentou.

Saiba mais sobre

O Canal do Otário foi originalmente criado como um canal de vídeos do Youtube brasileiro, em 3 de fevereiro de 2012, por um usuário anônimo, o qual se utiliza do pseudônimo Otário Anonymous para denunciar propaganda enganosa cometida por empresas e/ou políticos.

Com uma linguagem bastante popular, cheia de ironias, um pouco de agressividade e algumas palavras de baixo calão para enfatizar sua indignação, o Canal do Otário possui vídeos bastante populares no Youtube e grande influência na internet, como o vídeo onde denuncia o preço dos automóveis no Brasil, com cerca de 1,9 milhões de visualizações, servindo inclusive de pauta de discussão no Senado brasileiro.