Virgolino não vê problema em criticar Bolsonaro caso haja um erro: “não sou apaixonado por ele”

O deputado estadual eleito Wallber Virgolino (Patriotas), na manhã desta quarta-feira (07), participou de uma entrevista a uma rádio local e debateu sobre diversos assuntos. Um deles foi sobre o presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) e sobre a liberdade de imprensa. Wallber destacou que não tem relação nenhuma com Bolsonaro e afirmou que votou nele por considerar que naquele momento era a melhor opção, mas que não vê problema em criticá-lo, caso haja algum problema ou erro.

“Não tenho relação nenhuma com Bolsonaro. Não sou apaixonado por ele, votei porque achei que na época, ele era a melhor opção. Tenho independência. Se ele errar, eu vou estar aqui para criticar. A política mudou, e essa coisa de calar a boca da imprensa não cola mais não”, ressaltou.

Na mesma oportunidade, Wallber também defendeu o uso de armas para a população paraibana. O policial civil foi bastante questionado sobre os benefícios e malefícios que isso pode ocorrer, e Virgolino debateu acirradamente, defendendo que, o cidadão armado pode defender a si e sua família, e o bandido vai pensar duas vezes antes de fazer algum mal para a população.

“Existem mais bandidos armados na rua do que policiais. A partir do momento que o homem tiver condição de andar protegido, de proteger sua família, o bandido vai pensar duas vezes antes de entrar na casa de alguém. Claro, não vai acabar completamente, mas a intenção é diminuir. Nós temos um efetivo pequeno e cidadãos desarmados na rua. Quando o bandido encontrar essa dificuldade, vai pensar duas vezes antes de fazer algo”, defendeu.

Virgolino foi questionado sobre brigas de trânsito e informado que é muito grande o índice de mortes através disso. Ele disse que uma pessoa, quando tem intenção de matar alguém, mata independente de arma de fogo e usou o exemplo do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL), que foi vítima de uma facada.

“Se eu tiver a intenção de matar uma pessoa, eu vou matar independente de arma. Se eu tiver uma raiva e estiver pré-disposto a matar alguém, eu mato de qualquer jeito. O cara que foi matar Bolsonaro, ele usou arma de fogo? A gente não pode usar isso como causa para não armar o cidadão, por causa de confrontos. Estamos na barbárie. E estamos por causa dos bandidos. E com o armamento vai diminuir. Não vai acabar, claro. Ainda vão acontecer assaltos, homicídios, mas com a população armada, vai diminuir”, finalizou.