A mega cidade chinesa Chongqinga foi atingida por um evento climático incomum: uma tempestade de roupas íntimas. O caso aconteceu depois que as autoridades locais usaram mísseis semeadores de nuvens para interromper uma longa onda de calor e, como consquência, a megalópole foi atingida por tempestades de ventos de até 122 km/h, nesta segunda-feira (9/9).
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Com os fortes ventos, as roupas que estavam secando nas sacadas dos prédios se espalharam pelo céu. Em vídeos compartilhados nas redes sociais, é possível ver calças e sutiãs “voando”.
“Eu tinha acabado de sair e de repente começou a chover forte e roupas íntimas caíram do céu”, postou uma moradora na plataforma de mídia social Weibo. “Quem vai me compensar pelos meus danos emocionais?”, brincou uma pessoa que perdeu um novo conjunto Calvin Klein.
Outro usuário comentou: “Na verdade, é bem romântico. Você pode até pegar a calcinha da sua paquera enquanto anda pela rua.”
Onda de calor na cidade
Chongqing e outras regiões na China enfrentavam, há mais de uma semana, temperaturas extremas que adiaram o retorno das aulas escolares e de universidades.
Segundo o jornal britânico The Guardian, na última semana, em um esfroço para reduzir a temperatura e aliviar a seca, as autoridades recorreram à tecnologia de semeadura de nuvens e mais de 200 foguetes foram ao céu.
Os esforços tiveram um resultado positivo, entretanto, nesta segunda-feira (9/8), Chongqinga foi atingida por um tempestade de vento repentina. Nas redes sociais o caso ficou conhecido como “crise das roupas íntimas”.
Zhang Yixuan, vice-diretor do Chongqing Weather Modification Office, defendeu o trabalho do governo em uma coletiva de imprensa, na quarta-feira (4/9).
Zhang afirmou que os ventos, que também derrubaram outdoors e árvores, eram uma convecção natural não causada pela semeadura de nuvens. “Definitivamente há ventos fortes, mas isso é causado por condições naturais. Chuvas artificiais não causarão clima extremo”, disse Zhang. Do Metrópoles.