Uma caminhada de fé que já dura quase 50 anos, a Via Sacra da Catedral Nossa Senhora de Lourdes acontece nesta sexta-feira (30). A caminhada de cerca de 10 quilômetros arrasta mais de 800 fiéis e passa pelas principais igrejas do Centro, do Roger, de Tambiá e de parte da Torre.

“São 14 igrejas e capelas na área do Centro. Essa via é toda feita por leigos e é conduzida pelos Encontros de Casais e Jovens e pelo Segue-me da Paróquia Nossa Senhora de Lourdes. São leigos conduzindo leigos durante cerca de quatro horas de manifestações de fé e emoção”, explicou o coordenador da Via Sacra, Antônio Fernandes.

Em cada uma das igrejas é feita a leitura de uma das estações da Via Sacra. “Cada uma é realizada em uma das igrejas. A gente sai da Nossa Senhora de Lourdes e de lá vai para a Nossa Senhora das Mercês, na Padre Meira, perto da Lagoa e segue, então, para a igreja de Nossa Senhora do Carmo, na Praça do Bispo e para o Mosteiro de São Bento e da Catedral Basílica Nossa Senhora das Neves. Partimos, então, para o Largo de São Francisco e para a igreja de Santa Terezinha, no Roger, de onde a gente vai para a Capela do Colégio João XXIII. Nós seguiremos para a igreja de Nossa Senhora Mãe dos Homens e vai para a capela do Colégio Pio X. Ainda passamos pela capela do Hospital Santa Izabel, mas ficamos do lado de fora, por ser um hospital, seguimos para o colégio Lourdinas, para a capela do Bom Pastor, que é por trás do Hospital São Vicente de Paula, seguimos para a Maternidade Cândida Vargas e voltamos, então, para a igreja onde tudo começou, a Nossa Senhora de Lourdes”, explicou o coordenador.

O caminho de mais de 10 quilômetros é monitorado pela Semob e é realizado desde 1971, quando quatro casais da paróquia de Lourdes iniciaram esta missão de fé. A via sacra começa às 6h e deve terminar por volta de 10h30. Ao longo de todo o caminho os fiéis ficam se revezando ao carregar uma cruz.

“Isso nos faz pensar no sofrimento de Jesus. Tem momentos realmente muito emocionantes, em que é difícil controlar as lágrimas. Uma verdadeira caminhada de fé que nos faz pensar na dor e no sofrimento de Jesus. É o nosso andor”, concluiu Antônio Fernandes. Fonte ClickPB