Vereador sugere audiência pública na CMJP para debater gestões de Cartaxo e RC

O vereador Renato Martins (PSB) na manhã desta sexta-feira (10) fez uma comparação entre as gestões do governador Ricardo Coutinho (PSB) e o prefeito Luciano Cartaxo (PSD). Durante sua fala, o parlamentar explicou sobre a diferença entre o viaduto Governador Eduardo Campos, que está em construção no bairro Ernesto Geisel, e é de responsabilidade do governo do estado, e a reforma do Parque Solon de Lucena (Lagoa) que é de responsabilidade da Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP), sugerindo a realização de uma audiência pública na Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP) para debater sobre as gestões.

O parlamentar defende a execução de uma audiência pública para discutir sobre os serviços entregues á população por parte do governo do estado e da PMJP. Ele destacou que o atraso na obra do viaduto do Geisel foi devido a falta de assistência da Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seinfra).

“Faço uma observação, a obra do Geisel sofreu um atraso devido a um bueiro, que é de responsabilidade da Seinfra, que não retirou e fazia parte de uma das alças que compõe o viaduto. Isso é uma realidade explícita, bem diferente do problema da Lagoa. Eu até  sugeri uma audiência pública para debater sobre as obras entregues do governo do estado e o governo municipal, para tratar sobre a transparência, qualidade e quantidade. As obras de Cartaxo, sobretudo faltam transparência, faltam qualidade. Ele tem medo de vaias devido a diversos serviços precarizados em sua gestão”, comentou.

De acordo com o parlamentar, os procedimentos utilizados na obra do viaduto do Geisel são perceptíveis. Diferentemente dos processos realizados durante a obra da Lagoa, justificando que até desvio de recursos foram comprovados pela Controladoria Geral da União (CGU).

“Qualquer pessoa que quisesse se deslocar de carro ou a pé precisava driblar um conjunto de montanhas, uma inclusive bem grande e a olhos vistos. É visível todo o processo da obra, como metralha, areia e entulhos utilizados.  Bem diferente das 200 mil toneladas de lixo da Lagoa, que se fossem retiradas da Lagoa, faria que a mesma tivesse no mínimo 12m de profundidade. Ou seja, abriria um buraco no centro da cidade. E não ocorrido essa retirada e esse transporte, ensejou só nesse item um desvio de recurso de r$ 6 milhões”, comentou.