Vereador diz que sofreu retaliações de Cartaxo e aponta incompetência da PMJP

O vereador João dos Santos (PR) é um dos mais recentes membros da bancada de oposição na Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP). Após rompimento com o prefeito Luciano Cartaxo (PSD) o parlamentar diz ter sofrido retaliações, mas nada fora do comum e também apontou deficiências da gestão na região onde atua.

“Ele (Cartaxo) fez algumas retaliações comigo mas isso é de governo, ele fez o papel dele e eu tô fazendo o meu”, ponderou.

Ele apontou que o maior problema da gestão Cartaxo é a saúde e analisou a situação do Hospital Ortotrauma de Mangabeira, o Trauminha, gerido pela Prefeitura e que tem registrado múltiplas deficiências, ganhando destaque na imprensa.

“Eu acho que o problema do Trauminha é mais a densidade, é muita gente procurando ele e a capacidade ser menor, vejo por por aí. Pode existir irregularidades, mas é só ser fiscalizado”, avaliou.

PMJP na região do vereador

João dos Santos é morador do bairro de Mandacaru e elencou algumas das deficiências que a gestão da Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP) tem na região e cita o caso de uma ponte solicitada que ele construiu com recursos próprios, depois da ausência de uma ação da PMJP.

“A área que eu atuo, que é o bairro que eu moro, tem muitas deficiências. Agora mesmo tem uma ponte que liga o bairro Padre Zé ao Jardim Mangueira, essa ponte nós tivemos de fazer com recursos próprios porque a administração não fez, isso depois de ser questionada várias vezes”, revelou.

O vereador citou ainda outros casos de equipamentos públicos deteriorados e supostamente abandonadas pela atual gestão da PMJP.

“Tem uma praça lá no Padre Zé, que é a Praça da Conquista. Tá todo deteriorada. No Bairro dos Ipês tem outra praça deteriorada”, denuncia.

Ponte feita com “recursos próprios”

João dos Santos revelou a origem dos “recursos próprios” para construção da ponte que liga o Parde Zé ao Jardim Mangueira. “Recursos do meu mandato e do deputado Emano Santos, que é meu filho e nós trabalhos em conjunto na região”, esclareceu.

“À preço de hoje, pra fazer a reforma do jeito que eu fiz nós gastamos R$ 3 mil, porque temos de fazer o corrimão e  vamos gastar mais R$ 1000, mil e pouco”, detalha.