O vereador Bruno Farias (Cidadania 23) usou a tribuna da Câmara Municipal de João Pessoa nesta quarta-feira (24) para abortar três assuntos distintos, porém de extrema relevância, que lhes chegaram através de denúncias: poluição sonora na praia do Cabo Branco, defesa animal e taxa exorbitante cobrada pela PMJP.
O parlamentar iniciou sua fala repercutindo a opinião do Sr. Francisco Rodrigues que se manifestou num jornal da cidade a respeito da poluição sonora gerada por alguns quiosques situados na praia do Cabo Branco.
Segundo Bruno Farias, essa é uma reclamação que ele recebe de maneira rotineira. “As pessoas que residem na orla do Cabo Branco vivem em permanente conflito com o alto som produzido pelas barracas que estão instaladas na nossa beira mar”, disse.
Apesar de concordar que os quiosques devam funcionar em tal local e oferecer música ao vivo, o vereador afirma que o horário deve ser respeitado como determina a lei. “Eu faço de minha voz a voz de vários moradores daquela localidade para pedir a repreensão por parte dos órgãos de fiscalização da Prefeitura Municipal de João Pessoa”.
Outro ponto trazido pelo vereador lhe chegou através de denúncia feita pela Sociedade Protetora dos Animais. Trata-se de um assunto referente ao assassinato de gatos próximo à quadra de Manaíra. Alguns gatos que existem ali na redondeza apareceram subitamente mortos, segundo entidades que protegem esses animais, através de envenenamento.
“Esse caso já foi levado à Polícia Civil, já foi registrado em Boletim de Ocorrência e eu estou aqui dando vazão a essa denúncia que me chegou através de entidades e de ONGs da Sociedade Protetora dos Animais. Fiquemos atentos afim de que todos possam ser olhos e ouvidos para impedir o assassinato desses animais”, alertou.
Por fim, Bruno Farias se referiu a uma taxa cobrada pela PMJP a vários estabelecimentos comerciais, a título de taxa de publicidade e propaganda. O mesmo recebeu de um empresário da cidade cópia do boleto com a cobrança dessa taxa, no valor de R$ 3 mil.
Segundo o vereador, esse cidadão paga R$ 570,00 de IPTU e R$ 130,00 de TCR, ou seja, RS 700,00 em de tributos, e lhe está sendo cobrado pela SEPLAN, através da CDU, o valor de R$ 3 mil de taxa de publicidade por ter colocado um banner na porta de seu empreendimento.
“Isso não ocorreu só com esse empresário, mas com vários comerciantes da Av. Ministro José Américo de Almeida (Beira Rio). Os comerciantes estão sofrendo essa extorsão por parte da prefeitura, porque esse valor é quase cinco vezes a mais do que o cidadão paga de IPTU e TCR juntos. Então é preciso que esses critérios sejam analisados porque está doendo no bolso dos comerciantes e eles não estão vendo o serviço sendo revertido em benefício da cidade”, acredita.