Vereador de Piancó nega agressão a mulher e diz que foi provocado: “foi uma reação”

O vereador de Piancó Pedro Aureliano negou ter batido em uma mulher durante uma sessão na Câmara Municipal. Ele disse que foi provocado por um vereador da base do prefeito Daniel Galdino, o Militão, que o chamou de analfabeto e falou da sua irmã, que é servidora pública.

“Eu fui provocado por um vereador do lado (político) do prefeito. Ele me provocou, falou da minha irmã, que é funcionária do estado, me chamou de analfabeto e eu reagi. Eu me alterei e disse isso, mas jamais bateria em mulher”, defendeu-se o parlamentar.

Pedro ainda tentou se justificar. “Quem mais defende as mulheres dessa cidade machista sou eu. Sempre defendi o direito das mulheres. Eles ficam me perseguindo na Câmara por ser oposição e muitas vezes você acaba não se controlando. Foi uma reação”, disse.

“Eu tive um problema há 30 anos atrás, uma discussão com uma jornalista, em quem eu não bati, apenas agredi verbalmente. Não houve agressão nenhuma. Ele (Militão) veio com as provocações e eu respondi: ‘bato e bato em você’. Me alterei e disse isso”, contou.

A confusão ocorreu na última quarta-feira (08), quando o vereador Militão acusou Pedro Aureliano de agredir uma mulher.

Em nota, a Câmara Municipal de Piancó disse repudiar a declaração de Pedro de Zé Luzia durante a sessão. Ainda segundo a casa legislativa, uma das vereadoras presentes durante a discussão protagonizada por ele foi empurrada. Maria de Fátima, conhecida como Tia Cotil, está em “estado de choque e com receio de frequentar a câmara”, diz a nota.

Pedro Aureliano é nascido em Piancó e faz oposição ao prefeito Daniel Galdino (PP-PB). Consequentemente, ele também faz oposição à maioria da Câmara Municipal, que conta com apenas outros dez vereadores. Ele também cumpriu mandato como parlamentar da cidade em 2012, quando foi eleito com 380 votos.

Com O Globo