Vereador avalia gestões executiva e legislativa de Bayeux: “temos virtudes”

Sete. Essa é a nota que o presidente do PSB em Bayeux, Jefferson Kita, daria a gestão dos parlamentares da Câmara de Vereadores da cidade. Em sua avaliação os vereadores bayeuxenses são atuantes e fazem cobranças ao Executivo dos serviços essenciais aos mais estruturantes para a cidade.

“No tocante a avaliação parlamentar, não falo só por mim, mas pelos demais, eles são bastante atuantes nos processos estruturantes desde as cobranças mais simples, como serviços essenciais de iluminação, calçamento, retirada de entulhos. Mas também discutimos projetos estruturantes, como o polo turístico, a ponte ligando Bayeux ao Alto do Mateus, a guarda ambiental, que é importante,  já que a cidade tem 60% de área de preservação ambiental. A população faz muita cobrança ao executivo, eu que sou membro de saúde da casa, faço cobrança e  peço explicações. A Câmara vem fazendo seu papel, poderia fazer mais, pois sempre podemos fazer mais, mas eu daria uma nota sete”, analisou.

Avaliando a gestão do prefeito Expedito Pereira (PSB) com razoável, Kita admite que, apesar do Brasil passar por um momento complicado para os gestores, a administração poderia melhorar a qualidade dos serviços essenciais oferecidos a população, já que a cidade conta com uma verba mensal para manter esses serviços.

“Eu avalio uma gestão razoável. Não vou dizer aqui que a gente não é melhor gestão, mas também temos nossas virtudes. Ser gestor hoje em um momento complicado econômico que o Brasil vive é difícil. Mas os serviços essenciais que o povo cobra com mais veemência, têm condições de melhorar, é o que chamamos de verba calibrada, que vem mensalmente, e é preciso manter a limpeza urbana, a iluminação”, salientou.

Para obras mais estruturantes, Kita afirma que é preciso ter mais cautela com as cobranças, pois é necessário avaliar a dotação orçamentária do município e conseguir parceria com o Governo Federal para realiza-las.

“No tocante as obras, é preciso uma parceria com o governo federal, e é preciso cobrar com mais cautela, porque precisa ver a dotação orçamentária, se o município tem condições de realizar ou não. Mas existem obras em Bayeux em execução como a creche, que será brevemente entregue à população. A UPA, que é uma das obras mais importantes, não dessa gestão, mas dos últimos 20 anos, e a meta do executivo é inaugurar até março”, evidenciou.

Quanto aos nomes dos pré-candidatos ao cargo de prefeito em Bayeux, na opinião de Jefferson Kita, são fortes, porém  sem estrutura política.

“Léo Micena, que é um dos pré-candidatos de oposição, Drº Francisco que é o vice-prefeito atual, que também se lançou como candidato da oposição, e vive nessa briga com Léo e ninguém sabe quem é o candidato pelo PMDB, e o que mais pontua bem nas pesquisas que é Berg Lima. A análise que faço deles, e falo no contexto estrutural, eu acho que o candidato precisa não ter só nome, ele precisa de grupo, de uma estrutura logística, de partido que apoiem ele. Nesse contexto, tanto Léo Micena, quanto Drº Francisco, como Berg, que na minha visão é o candidato mais forte da oposição, se encontram isolados, são três bons pré-candidatos, mas sem estrutura, e ninguém consegue ganhar uma eleição só”, destacou.

Para Kita a falta de popularidade do prefeito Expedito, é natural, e que todas as as gestões sofram rejeição. Mas afirma que o prefeito precisa passar para a população respostas satisfatórias, já que este ano é decisivo.

“Poucas gestões gozam de popularidade. Se dos 223 municípios paraibanos você for fazer uma consulta dos prefeitos que estão com a máquina na mão, todos vão ter rejeição, umas maiores outras menores. É natural que o prefeito também goze dessa rejeição. Estamos pecando em alguns serviços essenciais, a explicação que o prefeito dá é que nós temos a folha e uma máquina pesada, e não temos uma receita que acompanha as demandas da população. Esse ano que é decisivo o prefeito precisa dá uma resposta satisfatórias em alguns pontos, como na saúde e infraestrutura. A Câmara vem fazendo o papel dela, que é cobrar o prefeito. Mas Saúde e infraestrutura  não é um problema localizado de Bayeux, mas da maioria das gestões”, frisou.