O deputado federal Veneziano Vital do Rêgo, que teve suas atividades partidárias e função diretiva suspensas por 60 dias a pedido do presidente nacional da legenda, o senador Romero Jucá, ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), comentou sobre como é constrangedor ter sua fidelidade questionada, principalmente por aqueles que, de acordo com ele, já traíram os interesses do PMDB.

É o caso dos questionamentos constantes de seu posicionamento político de manutenção de apoio ao governador Ricardo Coutinho (PSB). Apesar do presidente estadual do PMDB José Maranhão anunciar que é oposição ao socialista em junho de 2016, Veneziano e outros parlamentares continuaram na base. Até porque, o PMDB esteve com Ricardo em 2014, no segundo turno das eleições, e participou da equipe administrativa da gestão estadual no início do segundo mandato.

Porém, Veneziano ainda lamenta que haja insinuações de filiados peemedebistas, como o vice-prefeito de João Pessoa, Manoel Junior, tentando por em xeque sua lealdade ao partido, onde preside diretório municipal em Campina Grande.

“Me admiraria o atual vice-prefeito de João Pessoa, Manoel Junior, questionar a minha atitude de fidelidade partidária, pois é só olhar o comportamento do então deputado Manoel Junior nas eleições de 2014. Somente isso já é o necessário para que não nos prolonguemos nesta discussão. Manoel, com todo respeito que tenho a ele, se insurgia contra a candidatura do PMDB na época, foi um dos responsáveis para que não fôssemos candidato. Não tenho frustrações, não guardo mágoa, ódio e ressentimento. Mas ele levantou-se para minar a candidatura peemedebista e ao mesmo que, em outro momento, aplaudia demais a minha gestão em Campina Grande. Se ele próprio se insurgiu contra a candidatura do PMDB em 2014, o que esperar para depois?”, questionou.