A Universidade Federal da Paraíba (UFPB) confirmou a identificação da vítima de um caso de estupro ocorrido no Centro de Ciências da Saúde (CCS), no Campus I, na última segunda-feira (24). A informação foi divulgada pela reitora Terezinha Domiciano nesta quinta-feira (27), durante entrevista à Band News.
De acordo com a reitora, apenas na manhã de ontem a universidade conseguiu verificar, junto com um delegado, que houve um boletim de ocorrência relatando o caso dentro da instituição. “A administração central até o momento não recebeu nenhum documento, mas o delegado confirmou que repassou para uma área da Polícia Civil que investiga sobre a questão e está tomando as devidas providências”, afirmou.
Terezinha ressaltou que a UFPB disponibilizou apoio psicológico e assistência social à vítima e aos estudantes. “Disponibilizamos para a vítima, para os estudantes também, toda a nossa infraestrutura, tanto do comum, como a infraestrutura com psicólogo, com assistente social, para que pudessem realmente dar o apoio necessário. Então, nós estamos atentos a essa questão que aconteceu. Infelizmente, realmente foi comprovado”, declarou.
Medidas de segurança
A reitora também anunciou medidas para reforçar a segurança nos campi da UFPB, incluindo a instalação de um sistema de vídeomonitoramento. De acordo com ela, a universidade aproveitou uma licitação finalizada no fim do ano passado e contratou uma empresa para implantar câmeras de segurança em todas as unidades.
“Em janeiro, tivemos uma reunião técnica envolvendo segurança da informação, segurança patrimonial e infraestrutura. Essa parte já está sendo feita. Vamos começar pelo Campus I, priorizando a área central da reitoria e o CCS, que é um espaço de grande movimento, devido à proximidade com o Hospital Universitário”, explicou.
A reitora também mencionou a necessidade de segurança reforçada no Centro de Ciências Jurídicas (CCJ) de Santa Rita, devido a frequentes demandas relacionadas a questões de segurança. Segundo ela, a previsão é que, a partir de março, seja dada a ordem de serviço para a instalação das câmeras.
“Não é um trabalho fácil, pois envolve infraestrutura e será um processo gradual. Serão mais de mil câmeras de alta potência, permitindo um melhor gerenciamento interno e externo da segurança universitária”, concluiu.