Trigêmeas prematuras nascidas há 32 dias na Maternidade de Patos deixam a UTI

Maternidade de Patos
Erilane Fernandes é mãe das trigêmeas

As trigêmeas Maria Clara, Maria Eduarda e Maria Heloísa, que nasceram prematuras na Maternidade de Patos, de uma gestação de 29 semanas, no dia 15 de outubro, já receberam alta da UTI e agora, fora de perigo, ganham peso e resistência no alojamento Mãe-Canguru junto de sua mãe, a dona de casa Erilane Fernandes Ferreira.

Elas permaneceram sob os cuidados da equipe de intensivistas da UTI Neo da Maternidade Dr. Peregrino Filho, de Patos, durante 22 dias. Para a realização do parto, a maternidade mobilizou 10 profissionais, que atuaram sob a coordenação do obstetra Odir Pereira Borges Filho, diretor geral da unidade.

Informações do Serviço Social da Maternidade, baseadas no prontuário desta terça-feira (17), mostram que houve uma evolução no quadro clínico das trigêmeas, inclusive com ganho de peso gradativo.

Maria Clara, que nasceu com 1.095g, está pesando 1540g; Maria Eduarda, a segunda a nascer, evoluiu de 770g para 1.416g; e Maria Heloísa, que pesava 950g no dia do nascimento, hoje está com 1.341g.

De acordo com a Maternidade de Patos, Maria Eduarda e Maria Heloisa se recuperaram mais rápido. Já Maria Clara inspirou mais cuidados, mas, graças a tecnologia, aos profissionais e ao atendimento especializado que recebeu, conseguiu evoluir e ficar fora de perigo.

Enquanto permaneceram na UTI, as três irmãs receberam medicação intravenosa por cateter umbilical, além de antibióticos, para evitar infecções, e soro venoso, para estabilizar a parte hemodinâmica.

Segundo o pediatra Fabrício Bezerra Formiga, as recém-nascidas tiveram toda a assistência necessária na Maternidade de Patos, tanto na UTI, depois na UCIN e agora na Mãe-Canguru.

“Atualmente, temos as mesmas condições das maternidades de Campina Grande e João Pessoa para atender recém-nascidos prematuros. E isso é fruto do esforço do Governo do Estado de descentralizar o atendimento de saúde, dotando as unidades do interior com condições de prestar assistência em casos mais delicados como esse”, observa pediatra.