Treze sofre gol nos acréscimos e se mantém em penúltimo lugar na Série C

Partida aconteceu na noite da segunda-feira (14), na Arena da Amazônia, na capital amazonense, pelo Campeonato Brasileiro

Gol de estreante, 10 minutos de acréscimos, empate aos 52 e briga generalizada com direito a intervenção policial e spray de pimenta. Esse foi o resumo do empate em 1 a 1 entre Manaus FC e Treze, na noite desta segunda-feira (14), na Arena da Amazônia, na capital amazonense, pela nona rodada da Série C do Campeonato Brasileiro.

O Treze ficou muito próximo de vencer a primeira na competição, mas sofreu um gol sofrido aos 52 minutos do segundo tempo, que gerou bastante confusão dentro de campo.

Com o empate, o Galo chegou aos 2 pontos, e segue na nona colocação do Grupo A da Série C. O próximo compromisso do Treze será no sábado (19), às 17h, contra o Jacuipense, em Campina Grande

No mesmo dia, o Manaus, que tem 7 pontos e ocupa a sétima posição, receberá o Santa Cruz, novamente na Arena da Amazônia.

O jogo

O time paraibano começou atacando e já no primeiro minuto criou perigo. Após cobrança de escanteio da direita, a bola sobrou para Alexandre Santana, que bateu de primeira da entrada da área. Jonathan rebateu para o meio, mas Alisson Cassiano não conseguiu aproveitar a sobra.

A resposta amazonense veio aos 7 minutos. Paulinho recebeu na meia esquerda, cortou para o meio e encheu o pé direito, obrigando Andrey, estreante da noite, a fazer grande defesa, evitando que a bola entrasse em seu canto esquerdo.

Em novo lance de bola parada, aos 15 minutos, Douglas Lima obrou falta da esquerda na segunda trave, onde Breno Calixto dividiu com o zagueiro e o goleiro adversário e quase marcou o primeiro do Galo.

Aos 29 minutos, após cruzamento da direita, Jandy cabeceou para o chão, e Léo Pereira conseguiu, de carrinho, evitar que a bola entrasse no gol alvinegro.

Com pouca criação no meio-campo, o Treze apostava em bolas alçadas na área, apostando na altura do seu trio de zagueiro, que levava vantagem em praticamente todos os lances, mas erravam o alvo da finalização ou eram interceptados pela defesa do Manaus.

Segundo tempo

Melhor na volta do intervalo, o Galo conseguiu abrir o placar aos 7 minutos. Alexandre Santana recebeu na entrada da área e abriu para Gustavo na direita. A bola foi tocada para o meio da área, onde Gilvan apareceu livre para escorar e marcar em sua estreia com a camisa do Treze.

Sentindo cãibras desde o primeiro tempo, o goleiro estreante Andrey teve que deixar o jogo aos 14 minutos, e em seu lugar entrou Renan, de 22 anos, emprestado pelo Náutico, que também fazia sua primeira partida pelo alvinegro. Jeferson e Paulo Wanzeler, titulares no começo da competição, sequer viajaram para Manaus.

O treinador Moacir Júnior foi mexendo na equipe, que controlava o jogo sem ter a bola depois de ficar com a vantagem no marcador, praticando o futebol reativo que o técnico tem como principal característica neste ano desde que assumiu o Treze.

O Manaus só finalizou com algum perigo aos 36 minutos, quando Luizinho cobrou falta da meia esquerda e Renan precisou fazer a defesa em dois tempos.

No fim do jogo, aos 44, quase o time paraibano faz o segundo. O estreante Matheus Regis recebeu na entrada da área e bateu firme, obrigando Jonathan a fazer boa defesa.

No lance seguinte, após cruzamento da direita, a chance mais clara do Manaus, quando Renan trombou com o atacante amazonense após desvio de Hamilton. Na sobra, sem goleiro, Paulinho chutou por cima da meta.

Aos 47, em mais uma partida o Treze teve um jogador expulso. Marcos Vinícius, que entrou na metade da segunda etapa, recebeu o segundo cartão amarelo e foi para o chuveiro mais cedo.

E, mais uma vez no fim, o castigo. Aos 52, após cobrança de lateral da direita, Hamilton desviou e Matheuzinho cabeceou no canto direito de Renan para deixar tudo igual.

O grupo de jogadores trezeanos ficaram revoltados e foram reclamar com a arbitragem. Gilmar, que estava na reserva, foi expulso. A Polícia Militar foi acionada e, sem qualquer necessidade, jogou spray de pimenta para afastar os atletas. O goleiro Andrey chegou a trocar socos com um dos homens do batalhão de choque. As informações são do Voz da Torcida.