A deputada estadual Camila Toscano (PSDB) lamentou o tumulto ocorrido na manhã desta quinta-feira (26) na Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB), protagonizado pelos deputados Tovar Correia Lima (PSDB) e Ricardo Barbosa (PSB).
“O que eu tenho a fazer é lamentar, pelo ocorrido e pela forma como foi feita. De fato, aqui temos debates acalourados, mas eu acho que deve prevalecer o respeito entre os deputados e infelizmente hoje esse respeito não esteve presente em alguns momentos. Eu tenho a lamentar porque não é a minha postura e não é a forma que eu tento conduzir o mandato aqui. Eu acho que somos 36 deputados, somos colegas apesar de termos posições diferentes, uns na situação outro na oposição, temos pensamentos distintos. Mas aí é o parlamento, e é justamente isso, essa troca de ideias. A partir do momento que você parte pro pessoal, parte pra agressão, isso perde seu sentido”, declarou Camila Toscano.
A maioria dos deputados de oposição se mostraram insatisfeitos com a votação da última quarta-feira (25) na ALPB, que aprovou a PEC que pede implantação do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM). A deputada Camila explica como tudo aconteceu.
“O requerimento não estava na ordem do dia e o expediente foi incluído na data da sessão, no mesmo dia, pela manhã, antes de começar a sessão ordinária. Acontece que nos entregaram um outro expediente. Então, os deputados tinham uma ordem do dia e o expediente diferente do que estava na mesa. Então quando cheguei ao plenário, recebi o expediente a ordem do dia e nele não constava nenhuma matéria referente ao Tribunal de Contas do Município. Então o deputado Adriano bota em votação o expediente, e nós da oposição, acreditavamos que estava sendo o votado o expediente que nós tinhamos em mão, aquele que foi impresso pela secretaria desta Casa assim como a ordem do dia que nos é enviada pelo email. Votamos achando que estávamos apenas naquela matéria, mas foi incluída verbalmente uma matéria e não foi repassada para os deputados de oposição. Daí o nosso protesto, daí o nosso questionamento”, explicou.