Tornozeleira eletrônica de Ricardo Coutinho teve problema duas vezes em 5 dias

Gilmar Mendes acatou o pedido da defesa do ex-governador na quarta-feira (5) e determinou que ele fique sem a tornozeleira até que o mérito do habeas corpus seja analisado no processo

A tornozeleira eletrônica usada pelo ex-governador Ricardo Coutinho (PSB) teve problemas duas vezes em cinco dias, durante o mês de julho. A alegação foi feita pela defesa do ex-gestor no pedido apresentado ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, com intuito de que o socialista deixasse de usar o equipamento.

Gilmar Mendes acatou o pedido da defesa de Ricardo na quarta-feira (5) e determinou que ele fique sem a tornozeleira até que o mérito do habeas corpus seja analisado no processo.

Ricardo teria comparecido no dia 15 de julho na unidade responsável para corrigir uma falha no equipamento. Num intervalo de cinco dias, no dia 20 de julho, o aparelho apresentou problema novamente e o ex-governador teve que mais uma vez sair de casa para realizar reparos.

Esses defeitos foram o principal item usado pela defesa de Ricardo em pedidos enviados à Suprema Corte. Para os advogados, Ricardo se enquadra como grupo de risco da Covid-19 e corria risco de contaminação, colocando a vida dele e de seus familiares em risco.