“Tomei cloroquina e se me contaminar de novo, tomo outra vez”, diz Bolsonaro

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Retomando seu discurso negacionista em relação à Covid-19, Jair Bolsonaro (PL) fez um novo ataque às vacinas em cerimônia em base da Marinha, no Rio de Janeiro, e disse que tomará cloroquina novamente caso volte a contrair a doença.

“Eu tomei hidroxicloroquina e se me contaminar de novo, tomo outra vez. Não só eu, milhares de pessoas fizeram a mesma coisa. Quem já tomou vacina pode se reinfectar? Pode”, disse Bolsonaro que não tomou nenhum imunizante.

Em mais um ataque à vacinação, Bolsonaro afirmou que o deputado federal Hélio Lopes (PSL-RJ) estaria internado com embolia por efeitos colaterais da vacina.

“O deputado Hélio Lopes, meu irmão, está baixado no hospital, com embolia. Parece ser efeito colateral da vacina. Vamos aguardar a conclusão. Um médico, na semana passada, estava abalado porque um irmã dele tomou e estava com trombose no pé. Tem acontecido efeito colateral. Vocês já leram a bula dessas vacinas? Na Pfizer está escrito: não nós responsabilizamos por efeitos colaterais”, disse.

Temendo que uma nova onda provocada pela ômicron, variante do coronavírus, derrube ainda mais a já cambaleante política economica do governo e influencie ainda mais em seu desempenho na disputa eleitoral em 2022, disse que a mutação do vírus “é uma realidade”.

“Ômicron já está no Brasil. É uma realidade. Não temos como você falar: vamos bloquear os voos de tal país pra cá se não tiverem vacinados. Repito: Vacinado contrai o vírus? Vacinado transmite o vírus? No que depender de mim tinha só o PCR. É mais efetivo do que a vacina. A vacina não impede que se contamine e se transmita o vírus”.