O Governo do Estado tem uma estrutura em torno de 52 órgãos entre 24 Secretarias de Estado, estatais, empresas de economia mista e fundações. Esta semana todos os secretários, secretários executivos, dirigentes de estatais, de fundações, gerentes e coordenadores, todos auxiliares do governador Ricardo Coutinho, deverão colocar seus cargos à disposição do chefe do Poder Executivo, um processo natural que acontece sempre nos períodos de reforma administrativa.
A reforma administrativa deverá ocorrer no mês de dezembro quando o governador substituirá secretários e demais auxiliares, ou mesmo remanejará alguns nomes de uma pasta para outra.
O fato novo é que espaços serão preenchidos com nomes do PT e do PMDB, dois partidos que foram fundamentais na reeleição do governador. O PT apoiou Ricardo Coutinho já no primeiro turno e teve Lucélio Cartaxo, irmão gêmeo do prefeito de João Pessoa, Luciano, como o candidato a senador na chapa do governador.
O PMDB, liderado pelo senador eleito Maranhão, também participará do segundo governo do socialista Ricardo Coutinho. O partido apoio Ricardo Coutinho no segundo turno e junto com o PT ajudou a reverter o resultado do primeiro turno quando Ricardo havia perdido para o senador Cássio por pouco mais de 28 mil votos.
Determinadas secretarias e órgãos da estrutura governamental são estratégicas e naturalmente são da cota do próprio governador, a exemplo das secretarias do Planejamento e Gestão, Administração, Segurança Pública, Recursos Hídricos, Meio Ambiente, Ciência e Tecnologia, Comando Geral da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros, Saúde, Educação, Companhia Docas, dentre outros.
Há informações de que algumas empresas ou fundações poderão ser fundidas como forma de reduzir a máquina administrativa. É aguardar os desdobramentos das reuniões do governador com os dirigentes do PT e PMDB para saber como ficará a equipe do novo governo Ricardo Coutinho.