Tião diz que “egocentrismo” de Maranhão e “estrelismo” do PMDB dificultam alianças

Diante da repercussão dos últimos dias sobre um possível rompimento do Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB) com o governador Ricardo Coutinho (PSB), o deputado estadual Tião Gomes (PSL) decidiu emitir sua opinião sobre o caso.

Para ele, o “egocentrismo” do senador José Maranhão (PMDB) prejudica alianças. O deputado, que preside o PSL na Paraíba, destacou que que em diversas cidades paraibanas os peemedebistas não apoiam o projeto socialista.

“Nunca vi isso, Maranhão só vê o lado dele e de mais ninguém. Como o PMDB é aliado de Ricardo se em João Pessoa é contra, em Guarabira é contra, se em Patos é contra? Maranhão quer ser candidato em 2018, não pode isso, está muito cedo. Vamos discutir as eleições em João Pessoa, Campina Grande, Guarabira, Patos…”, observou

Ao ser questionado se o PMDB é importante como aliado para uma campanha, Tião Gomes afirmou que sim, porém ressaltou que o partido precisa diminuir o “estrelismo”, destacando o caso do remanejamento do secretário Laplace Guedes, indicado pelo do PMDB para compor a equipe de auxiliares do governador Ricardo Coutinho.

“O PMDB é importante como aliado, mas precisa vir fino e ver que temos lideranças. O PMDB tem vários cargos nos governo. Ricardo mudou Laplace de uma secretaria pra colocar em outra bem melhor. Ricardo é justo”, observou Tião Gomes.

O parlamentar ainda aproveitou para lembrar algumas alianças firmadas no passado que foram desfeitas, ressaltando que o aliado de ontem pode virar o adversário de hoje e voltando a ser aliado amanhã.

“Às vezes em política podemos ver boi voar, e este mês de julho é propício pra isso. Maranhão e Cássio não eram inimigos e hoje estão amigos? Cartaxo não votou em Ricardo e hoje são adversários? Isso não é mais segredo”, pontuou o presidente do PSL.