O presidente estadual do PSOL, Tárcio Teixeira, repudiou veementemente a ação do deputado estadual Cabo Gilberto em ‘invadir’ o Hospital Solidário, em Santa Rita, que trata pacientes com Covid-19. O pré-candidato a vereador relembrou que denunciou o parlamentar devido ao incentivo com relação a quebra do isolamento e promoção de carreatas – que estão proibidas por decreto do Estado.
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“Dei entrada há algumas semana numa denúncia contra o deputado Cabo Gilberto, pela forma irresponsável como ele chamou uma carreata junto com representantes da Direita Paraibana”, disse inicialmente Tárcio, antes de comentar sobre a detenção de uma representante do grupo que divulgou com um carro de som a tese de isolamento vertical na cidade. João Pessoa possui 711 casos de Covid-19, e o maior número de mortes do estado.
Com relação ao caso que aconteceu no último domingo, Tárcio afirmou que Cabo Gilberto deve ter responsabilidade com o cargo que ocupa. “O deputado dizendo que tem o direito de fiscalizar os órgãos públicos, digo que não. Ele tem a obrigação de fiscalizar, assim como de ser responsável. Não é o que foi, notado em seu áudio sobre a ida ao Hospital Solidário. Uma coisa é fiscalizar, a outra é dizer que não tem caos. Parece que é caos que ele quer no nosso estado, parece que quer colocar a vida da população paraibana em risco, que ele quer fazer com essas arbitrariedades que provoca a todo momento”, disse.
Para Tárcio, não se pode esperar o caos, uma superlotação, falta de vagas, por isso a necessidade do distanciamento social e de uma posição extremamente responsável no enfrentamento a esse processo.
“Quero saber qual vai ser o órgão que vai cumprir, de fato, sua responsabilidade e parar esses atos irresponsáveis e criminosos do Cabo Gilberto. Se a Assembleia Legislativa, o Ministério Público, a Polícia Militar do nosso estado”, finalizou.