Tamires Amaral apresenta novas facetas com o show “Verdades que não contei”

A cantora e compositora Tamires Amaral retorna aos palcos com um novo show, intitulado “Verdades que não contei”. Ela se apresenta na próxima quarta-feira (15) no Café da Usina Cultural Energisa, a partir das 21h. O evento tem lugares limitados e os ingressos estarão sendo vendidos na bilheteria pelo preço de R$ 13.
 
Junto com Tamires, está um time de músicos, que contam com a admiração da cantora, formado por Abdias Sá (violão), Danilo de Oliveira (baixo) e Gilson Machado (bateria). A performance ainda conta com as participações especiais de Matheus Pimenta, Yuri Gonzaga e Toni Silva.

Essa apresentação será mais intimista e traz no repertório uma variedade de canções com as quais Tamires tem uma conexão especial. “Intitulei o show como ‘Verdades que não contei’ porque aqui as pessoas conhecerão mais da minha alma como artista, sobre aquilo que realmente acredito”, comenta a cantora, nascida no Rio de Janeiro, mas radicada na Paraíba.

Em janeiro de 2016, ela apresentou o show “Terra em Transe – Um Passeio pela Tropicália” e pretendia fazer outras edições ao longo do ano. Embora não tenha concretizado isso, foi durante esse período que Tamires passou a compor com mais frequência. Letrista, ela conta com o auxílio de amigos músicos que lhe fornecem melodias com as quais ela possa trabalhar suas ideias postas em palavras.

Neste processo de começar a redescoberta enquanto compositora, Tamires passou a ouvir com atenção às canções de seus amigos. “Foi aí que finalmente surgiu a necessidade de cantar aquilo que é próximo de mim, seja porque eu fiz ou porque amigos fizeram. Então, surgiram grandes parceiros entre tantos que admiro, alguns deles são Matheus Pimenta, Toni Silva, Guga Limeira, Abdias Sá. Eles prontamente me atenderam quando pedi algumas de suas músicas para o repertório deste show”, explica.

O repertório autoral e de compositores locais é costurado por canções que permeiam a memória afetiva de Tamires Amaral, além de compositores contemporâneos a nível nacional que despertam sua atenção. “Passeio por músicas Milton Nascimento, que acredito ser um dos compositores nacionais que mais fala sobre minha alma, músicas que Elis Regina deu vida com sua voz, Gonzaguinha e Mariana Aydar – que é uma das cantoras da nova geração que mais admiro. Decidi que nesse show colocaria tudo aquilo que canto no meu dia a dia, mas não colocava em repertório porque elas não casavam com o tipo de show que vinha propondo anteriormente”.

Acordes em cena
 
Antes mesmo de se enxergar enquanto intérprete musical, Tamires subia aos palcos por conta de outro ofício: a atuação. Ela começou a trabalhar profissionalmente como atriz em 2007, dentro da Cia de Teatro Argonautas, de João Pessoa, comandada por Toni Silva, onde ficou até 2011. Este ano, se forma em Artes Cênicas pela UFPB.
 
Desde a experiência com a Argonautas, já demonstrava interesse na mescla entre música e encenação, pois sempre cantava nos musicais infantis que a companhia produzia. Já na graduação, começou a estudar o conceito de antropofagia atrelada à performance (inspirado pelo show “Terra em Transe – Um passeio pela Tropicália”), o que desembocou em seu trabalho de conclusão de curso. “A idéia é experimentar na prática a performance antropofágica dentro de um show sobre o tropicalismo, fazendo que o show não seja só um tributo, mas sim um show/espetáculo”, pontua Tamires Amaral.
 
Desde 2014, canta profissionalmente, mas busca a todo momento preservar esse cruzamento de linguagens artísticas em suas apresentações. “Meu maior trabalho com relação ao fazer artístico é, de fato, ser artista. Não separar minhas experiências, é tentar trazer Tamires atriz, cantora, intérprete, pesquisadora e compositora para dentro de um espetáculo que também é o show. Lógico, isso é uma eterna descoberta, uma busca constante e eu persisto todos os dias nela, na tentativa de cada dia chegar um próximo perto do que imagino como artista”, complementa.
 
SERVIÇO
Verdades Que Não Contei, com Tamires Amaral
Local: Café da Usina (Usina Cultural Energisa, Avenida Juarez Távora, 243, Torre – 83 3221-6343)
Data: 15/03/2017 (Quarta-feira)
Hora: 21h
Na porta: R$13