Suzane von Richthofen deixa prisão para ‘saidinha’ de Natal e Ano Novo

Benefício será primeiro e único para presos do semiaberto do Estado de São Paulo neste ano. Em março, ele havia sido suspenso por causa da pandemia

Suzane von Richthofen obteve a progressão do regime fechado para o semiaberto em outubro de 2015. A primeira saída dela aconteceu em março de 2016, beneficiada pela saída temporária de Páscoa.

Além de Suzane, presas como Anna Carolina Jatobá, condenada pela morte da enteada Isabela Nardoni, e Elize Matsunaga, condenada por matar e esquartejar o marido Marcos Matsunaga, também têm direito à saída temporária e deixaram o presídio na manhã desta sexta.

Saidinha mais longa

Os detentos em regime semiaberto no Estado de São Paulo vão ter 15 dias de saída temporária de Natal e Ano Novo – cinco a mais do que em anos anteriores.

A decisão foi estabelecida pelos juízes do Departamento Estadual de Execuções Criminais (Deecrim). Os presos do semiaberto devem sair dos presídios nesta terça (22) e têm retorno marcado para até 18h do dia 5 de janeiro.

No fim de ano, a saída tem prazo de dez dias, mas segundo a portaria do Deecrim, de forma excepcional, este ano o período foi ampliado.

Por ano, os presos do regime semiaberto tem direito a 35 dias fora do sistema prisional. O benefício é dividido em feriados e datas como Dia das Mães e Dia dos Pais. Mas o benefício estava suspenso desde março por causa da Covid-19.

A primeira saída estava marcada para o dia 17 de março, mas foi suspensa pela Secretaria de Administração Penitenciária (SAP) um dia antes.

Na região, os presos se rebelaram após o anúncio no Pemano em Tremembé. Alas foram incendiadas e mais de 100 presos fugiram. Em todo o estado, foram ao menos cinco penitenciárias com motins após o anúncio.

Desde então, o benefício seguia suspenso e a manutenção da saída temporária de fim de ano era incerta. Em novembro, as penitenciárias em São Paulo retomaram as visitas e na sequência o Deecrim publicou a portaria com as datas da saída temporária.

Do G1