
Gilson Cruz de Oliveira, de 56 anos, principal suspeito da morte da adolescente Maria Vitória dos Santos, de 15 anos, no último domingo (14) já possui antecedentes de violência doméstica, quando foi condenado por lesão corporal dolosa contra a própria filha.
De acordo com testemunhas, Maria Vitória e Gilson estavam em casa consumindo bebidas alcoólicas quando uma discussão começou e ele teria atirado contra garota. Maria Vitória começou a trabalhar na padaria de Gilson há cerca de dois anos. Os dois iniciaram um relacionamento que durou aproximadamente quatro meses.
Este é o sétimo caso de feminicídio registrado na Paraíba em 2024, com três assassinatos de mulheres ocorrendo apenas em junho, segundo dados do Núcleo de Dados da Rede Paraíba.
Gilson já havia sido condenado em 2020 por agredir sua filha em um episódio em que, em aparente estado de embriaguez, iniciou uma briga enquanto a jovem dormia. A situação culminou em agressões físicas, levando a um pedido de medida protetiva que durou dois anos. Apesar do histórico, a filha de Gilson declarou em 2021 que não desejava mais a proteção, afirmando ter se reconciliado com o pai.
Gilson permanece foragido. As investigações continuam, e Gilson deve ser indiciado por feminicídio assim que for localizado.