Site definida defende que Michel Temer assuma a presidência

Uma página na internet defende que o vice-presidente da República Michel Temer (PMDB) assuma o comando do país no lugar da presidente Dilma Rousseff, que tem sido alvo de protestos. O site “Michel Temer Presidente” apresenta 15 motivos para que o vice assuma a titularidade do comando do país. 15 é o número do PMDB, partido do vice. A página defende o “Fora Dilma” e afirma que Temer é o mais preparado para manter as conquistas dos governos FHC e Lula. Não há identificação dos autores do site.

Na defesa pelo nome do vice, o site diz que “Temer mostra respeito pela Constituição Federal e pulso firme, para conduzir os cortes na máquina pública que poderiam voltar a inspirar no brasileiro a sensação de que nossos governantes estão fazendo o melhor contra a crise”.

A página pede aos internautas que usem a hashtag #micheltemerpresidente e “espalhe essa mensagem”. “Queremos que o Brasil seja levado a sério. O brasileiro está cansado de ser enganado”, justifica. Diz também que “Michel Temer apoiou os dois governos que mais transformaram o Brasil: os de Lula da Silva e Fernando Henrique Cardoso”. “Por isso, Temer é o mais preparado para #manterasconquistas de Lula e FHC e impedir que o que conquistamos seja destruído por um governo fracassado”, complementa. Com tal declaração, os autores tentam desvincular Temer do governo Dilma, como se ele não tivesse participado da gestão anterior e tenha se mantido na atual.

O site convoca as pessoas para irem às ruas neste domingo 15 de março. “Mostre que está cansado de ser feito de bobo. Fora Dilma! Michel Temer Presidente!”, afirma. Entre os 15 motivos para que Temer assuma a presidência estão: “tem legitimidade, faria a transição democrática, sabe trabalhar pela governabilidade, representa o fim da impunidade e tem o partido unido”.

No canal Quem Somos, os autores, que não se identificam, afirmam que formam “um movimento democrático, horizontal e suprapartidário, conectando o desejo de mudança das ruas com a estrutura institucional da República”.

Nas redes sociais, a adesão ao movimento é muito tímida. A hashtag foi utilizada por poucos internautas.