Show de Waldonys marca programação do Caminhos do Frio deste sábado, em Solânea

(Foto: Júnior Campos/Divulgação)

A cidade de Solânea – a 130 km de João Pessoa – foi parada desta semana do projeto Rota Cultural Caminhos do Frio, após passar por Areia, Pilões e Matinhas. A programação vai até domingo (1º) e o destaque da programação será o show do cantor Waldonys, que vai acontecer neste sábado (30), no palco armado na Praça 26 de Novembro.

Assim como aconteceu nas outras três cidades da região do Brejo, a Rota Cultural tem o objetivo de envolver a população das cidades por onde passa, e é uma excelente oportunidade que todos têm de, além prestigiar os shows, feiras de gastronomia e artesanato, discutirem políticas públicas para o setor cultural.

Solânea é uma das cidade da Paraíba que tem a marca da religiosidade e um dos seus ícones é o Santuário Padre Ibiapina, idealizado pelo padre José Antônio Maria Ibiapina, que se formou em Direito, mas, aos 47 anos, decidiu entrar para o sacerdócio. O padre tinha conhecimento da situação de dificuldade que algumas pessoas viviam no município e assim decidiu ser suporte para todos.

O Santuário, um dos pontos turísticos mais visitados na região, está localizado onde originou-se a primeira casa de caridade do padre. O local preserva a casa onde o religioso viveu, um orfanato, uma creche e uma capela chamada de casa da caridade onde estão os restos mortais de Ibiapina e a sala dos milagres que exibe fotos e objetos de devotos que rezam ao padre que está em fase de canonização.

Outro ponto importante para o Turismo religioso é a Igreja Matriz de Santo Antônio, que é tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico da Paraíba. A igreja traz a imagem de Nossa Senhora de Fátima na sua entrada e está localizada em frente à praça 26 de novembro.

A cidade também apresenta algumas edificações antigas, como o Casarão Manoel Moreira. Segundo reza os moradores, no local residia o braço direito de Lampião, Manoel Moreira. O casarão histórico guarda um espaço que abriga um oratório, que conta a história, servia para esconder as armas das rondas policiais.