Setor de serviços da Paraíba reage em junho e cresce 2,8%, aponta pesquisa do IBGE

O volume de vendas do setor de serviços reagiu no mês de junho na Paraíba, registrando o segundo maior índice de crescimento do país. Dados da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira (11), mostram que, frente a maio, a Paraíba apresentou alta de 2,8% no faturamento em junho, enquanto no país, no mesmo período, o índice foi negativo (-0,5%).

Das 27 unidades da federação, 13 apresentaram resultado positivo de maio para junho. Já outras 13 unidades tiveram recuo, enquanto uma unidade registrou estabilidade. As maiores variações positivas foram registradas no Rio Grande do Norte (3,0%), Paraíba (2,8%) e Alagoas (2,6%), enquanto as maiores variações negativas foram observadas no Amazonas (-3,6%), Roraima (-3,0%) e Rondônia (-2,6%).

As atividades que tiveram alta em junho, na comparação com maio, foram de informação e comunicação e de transportes, serviços auxiliares de transportes e correio. Já as atividades de serviços que registraram recuo foram outros serviços; categorias de atividades turísticas, serviços prestados às famílias como meios de hospedagem e bares e restaurantes, além de serviços profissionais, administrativos e complementares.

Já na comparação de junho sobre o mesmo mês do ano passado, com a economia em recessão, o setor encontra dificuldades. Apenas quatro unidades apresentaram variação positiva: Distrito Federal (6,1%), Pernambuco (5,3%), São Paulo (3,0%), Goiás (1,7%), Ceará (1,6%) e Rio Grande do Sul (1,4%). Outras 24 unidades de federação registraram queda. As variações negativas foram as seguintes: Bahia (-13,5%), Minas Gerais (-9,9%) e Santa Catarina (-5,9%). A média do país também ficou negativa (-3,4%), enquanto a Paraíba registrou queda de 3,8%.

A Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), indicador conjuntural mensal que investiga o setor de serviços no país, abrange as atividades do segmento empresarial não financeiro, exceto os setores da saúde, educação, administração pública e aluguel imputado.