O servidor da Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP), João Ricardo, deu sua versão sobre uma suposta confusão que teria ocorrido na última sexta-feira em um campo de futebol mantido pela gestão pessoense. Ele negou que tenha acontecido alguma confusão e muito menos que tenha sido ele o causador da mesma.
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“Eu fui proibido de entrar no campo. Uma proibição que não é escrita, é apenas de boca. Essa proibição foi passada para o gestor do campo. Ele nega, mas todo mundo sabe que tem. Aí eu cito o artigo 5º da Constituição, Inciso 15º diz que todo cidadão tem o direito de ir e vir e está sendo tirado de mim este direito”, afirmou.
João Ricardo alega que, baseado na Constituição, foi ao campo para jogar bola. Ele foi atleta profissional e é conhecido por jogar peladas no campo do qual foi gestor. No equipamento público, as atividades teriam sido suspensas por um refletor queimado.
“Faço parte da pelada da sexta-feira e do grupo quarentões do domingo. Todos esses grupos, os organizadores, sabem que se eu jogar o horário é cortado. Estão vivendo de ameaçadas de que se eu jogar, a pelada é cortada”, lamentou.
O servidor da Saúde de João Pessoa negou ainda as denúncias de que cobrava para que as pessoas jogassem no campo e de que promovia festas regadas a álcool no lugar, enquanto era gestor. Também disse desconhecer que responda a procedimento administrativo, e que até então não foi notificado de nada.
“São denúncias vazias. Qualquer um que for lá no centro comunitário e perguntar às casas que tem lá junto ao campo se realmente acontecia isso”, finalizou.