Senadores querem convocar Queiroga para detalhar a vacinação de crianças

Tuíte do Ministério da Saúde desmente Queiroga sobre compra de vacina
Ministro paraibano Marcelo Queiroga - Foto: Arquivo

Um grupo de 14 senadores quer convocar o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, ao Congresso Nacional para que ele detalhe como será a vacinação infantil contra a covid-19 e outras ações tomadas pelo governo federal diante da atual fase da pandemia do novo coronavírus no país.

Um requerimento de convocação foi apresentado pelo líder da oposição no Senado, Randolfe Rodrigues (Rede-AP). O documento é assinado por ele mais 13 senadores: Zenaide Maia (PROS-RN), Paulo Rocha (PT-PA), Omar Aziz (PSD-AM), Renan Calheiros (MDB-AL), Fabiano Contarato (PT-ES), Simone Tebet (MDB-MS), Eliziane Gama (Cidadania-MA), Rogério Carvalho (PT-SE), Jorge Kajuru (Podemos-GO), Humberto Costa (PT-PE), Alessandro Vieira (Cidadania-SE), Eduardo Braga (MDB-AM) e Otto Alencar (PSD-BA).

Os senadores pretendem que Queiroga compareça perante a Comissão Representativa do Congresso Nacional em meio a discussões do governo federal sobre como conduzir a vacinação infantil e ao aumento de casos tanto de covid-19 quanto de gripe.

Não há, porém, perspectiva para a votação do requerimento no futuro próximo —o Congresso está de recesso até o fim do mês— nem data para a eventual ida do ministro ao Parlamento.

No documento, os senadores pedem que Queiroga preste explicações sobre os seguintes temas:

  • vacinação de crianças de 5 a 11 anos;
  • quantidade de doses adquiridas pelo Brasil para 2022;
  • cronograma de distribuição de vacinas e de vacinação para 2022;
  • medidas sanitárias para conter o avanço da variante ômicron e da coinfecção por coronavírus e influenza (“flurona”) no país;
  • apagão dos dados de infecções, internações e mortes por covid-19;
  • políticas de testagem da população;
  • hackeamento e integridade dos sistemas de informação do Ministério da Saúde, em especial o ConecteSUS.

No texto apresentado para a convocação de Queiroga, os senadores justificam que “restam dúvidas sobre as estratégias e as políticas traçadas pelo governo federal sobre a suficiência do quantitativo de vacinas adquiridas pelo Brasil para aplicação em 2022, assim como o respectivo cronograma de distribuição e aplicação de doses nas crianças, na população adulta não vacinada e naquela em que será necessária a aplicação de doses de reforço”.

Do Uol.