Sem Joaquim Barbosa, PSB avalia “liberar geral” alianças regionais

Com a decisão do ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) Joaquim Barbosa de não se candidatar ao Palácio do Planalto, cresce no PSB o movimento para que o partido não lance nem apoie nenhum nome na eleição presidencial de outubro.

O efeito prático será a liberação da legenda nos estados para composição de acordos regionais.

A avaliação é que, sem Joaquim Barbosa, fica difícil construir internamente um consenso em torno de outro candidato.

Há, também, o reconhecimento de que não há condições de encontrar uma nova candidatura dentro do PSB.

Isso porque um grupo do partido defende a candidatura de Ciro Gomes (PDT). Outra ala, liderada pelo governador de São Paulo, Márcio França, defende o apoio a Geraldo Alckmin (PSDB).

Um terceiro grupo gostaria de apoiar Marina Silva (Rede), candidata do partido à Presidência em 2014 após o acidente que resultou na morte de Eduardo Campos.

Diante do impasse, caciques do partido avaliam que a melhor solução é fortalecer os projetos regionais, tentando ampliar a bancada federal.

“Sem Joaquim, qualquer outro projeto dividiria ainda mais a legenda. Diante disso, o melhor cenário é o ‘liberou geral'”, disse ao blog um dirigente do PSB. Com Blog do Camarotti.