O Brasil jogou o suficiente para vencer o Peru por 1 a 0 na estreia do Pré-Olímpico, em Armênia, na Colômbia, no final da noite deste domingo (19). Com gol de Paulinho, do Bayer Leverkusen, a equipe de André Jardine agora está empatada com o Uruguai na liderança do grupo, com três pontos e um gol marcado. Titular absoluto e artilheiro da Seleção, o atacante paraibano Matheus Cunha não entrou em campo.
A equipe brasileira dominou o primeiro tempo, com Bruno Guimarães como maestro. Foi do meio-campista do Athletico-PR a assistência para o gol. No segundo, no entanto, o time parou e passou a sofrer com algumas investidas dos peruanos.
O Uruguai será o próximo adversário do Brasil no Pré-Olímpico. A Seleção volta a campo na briga por uma vaga nas Olimpíadas de Tóquio nesta quarta-feira (22), quando encara a Celeste às 22h30, em Pereira.
Jardine perde homem de confiança no ataque
Uma hora antes de a bola rolar, a CBF anunciou o corte do paraibano Matheus Cunha. O atacante se sentiu mal durante a noite e foi cortado do jogo, apesar de exames não apontarem nenhuma alteração. Ele tem nove gols em 11 jogos e é o único, ao lado de Paulinho, que jogou todas as partidas na “era Jardine”.
O melhor: Bruno Guimarães
Escolhido por Jardine para ser o capitão do time no Pré-Olímpico, Bruno Guimarães sobrou no time. O meio-campista foi o maestro, distribuindo as bolas, sendo o cérebro da equipe. Quase todas as jogadas ofensivas passavam por seus pés. Foi dele a assistência para o gol que abriu o placar. O meia está na mira do Lyon.
O pior: Yuri Alberto
O atacante do Santos foi escolhido por Jardine para o lugar de Matheus Cunha, cortado de última hora, e quase não tocou na bola. Ele teve uma boa chance de gol e desperdiçou. Depois, pouco conseguiu assustar o goleiro peruano e apareceu pouco.
Ivan erra saída de bola e é perseguido pela torcida
Logo no começo do jogo, Ivan recebeu passe do zagueiro Bambu e demorou a tomar uma atitude. Ele foi pressionado pelos atacantes do Peru, se enrolou com a bola e cedeu o escanteio. Depois deste lance, a torcida passou a vaiar qualquer toque do goleiro da Ponte Preta na bola. Esses, aliás, eram dos poucos momentos em que o estádio quebrava o silêncio. O jogo foi disputado por quase todo o tempo com as arquibancadas caladas. Era possível ouvir até os gritos de Jardine da tribuna de imprensa.
Brasil controla a bola e toma poucos sustos
O Brasil conseguiu controlar a bola durante quase todo o jogo e deu poucas chances ao Peru. O meio-campo formado por Bruno Guimarães e Matheus Henrique fez o time dominar as ações e chegar a ter 90% de posse de bola no meio do primeiro tempo segundo o site da Conmebol. O Peru assustou pouco, com chutes de longe e cruzamentos na área de Ivan.
Seleção para e reduz o ritmo no segundo tempo
Depois de criar boas oportunidades na primeira etapa, o Brasil reduziu muito o ritmo de jogo na volta do intervalo. Apesar de seguir mantendo a bola e trocando passes, o time de André Jardine perdeu bastante em urgência e agressividade. O jogo ficou mais morno, com a seleção rodando a bola e esperando o tempo passar.