Segunda morte suspeita de infecção por KPC é registrada em Campina Grande

Morreu no domingo (24), em Campina Grande, a segunda idosa internada no Hospital Pedro I com suspeita de infecção pela superbactéria KPC (Klebsiella pneumoniae Carbapenemase), que é rara e resistente a antibióticos. A mulher de 76 anos era natural de Alagoa Nova e estava internada na unidade há mais de 20 dias. Assim como a idosa de 92 anos que morreu na sexta-feira (21), ela também havia sido transferida da Unidade de Pronto Atendimento (UPA).

Segundo a família da idosa informou à reportagem da TV Paraíba, a mulher deu entrada na UPA com um quadro de pneumonia, sendo transferida após apresentar piora no quadro de saúde. Ainda de acordo com a família, os médicos informaram que havia sido levada para a ala de isolamento há uma semana, depois da suspeita de contrair a superbactéria.

De acordo com a assessoria de comunicação da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), os dois casos estão sendo investigados e desde que as pacientes apresentaram sintomas da contaminação, as Unidades de Tratamento Intensivo (UTIs) do Hospital Pedro I e da UPA passaram por procedimentos de desinfecção. Até as 9h desta segunda-feira, o órgão estava reunindo informações para emitir uma nota sobre os casos.

Morte de idosa após infecção por KPC

Na sexta-feira (21), já tinha sido confirmada a morte de uma idosa de 92 anos em Campina Grande, após uma infecção pela superbactéria KPC. O exame da mulher apontou que ela morreu por insuficiência respiratória e foi confirmada a presença da bactéria KPC, segundo a Secretaria Municipal de Saúde (SMS). Ela havia dado entrada na UPA com um quadro de pneumonia.

Superbactéria KPC

O contágio da bactéria KPC acontece por contato e a bactéria se multiplica em ambiente hospitalar. A KPC pode causar infecções sanguíneas, urinárias e generalizada, além de pneumonia. Os sintomas são febre, dor no corpo e dor na bexiga.As informações são do G1.