Secretário nega ‘subnotificação’ e explica trâmite dos resultados de casos suspeitos de coronavírus na PB

O secretário de Saúde da Paraíba Geraldo Medeiros justificou, na tarde desta quarta-feira (18), a demora na entrega dos exames de casos suspeitos de coronavírus no estado. De acordo com ele, a SES não está omitindo informações para os cidadãos paraibanos e nem para a imprensa.

Ele lembrou que todos os materiais coletados são encaminhados para o Instituto Evandro Chagas, em Belém do Pará e que os resultados serão divulgados assim que estiverem disponíveis. Além disso, o secretário destacou que existem critérios técnicos para realizar o procedimento.

“As informações estão deturpadas. A Secretaria de Saúde tem a disponibilidade de coleta de material e não está omitindo nada para a sociedade paraibana nem para a imprensa. O que ocorre é que todos os exames são encaminhados para o Instituto Evandro Chagas, em Belém do Pará. Além disso, existe um critério técnico de coleta. Não são todos que são submetidos ao teste”, destacou.

De acordo com o secretário, o estado não está realizando exames discriminadamente e conta com um planejamento estratégico desde o dia 21 de feveveiro, que contempla todos os cenários possíveis diante do quadro da doença na Paraíba.

Geraldo destacou que o estado tem hoje, 590 respiradores que podem ser remanejados, além de contar também com 30 leitos de enfermaria e 10 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) distribuídos de acordo com a demanda e que serão disponibilizados novamente quando 50% dos leitos estiverem ocupados. O governo ainda tem 250 leitos de UTI disponíveis para atender a população que necessita de internação.

A SES também abriu uma sala, nessa terça-feira (17), no Hospital Juliano Moreira para atender a demanda dos usuários com casos suspeitos que precisam realizar a coleta.

“Abrimos ontem uma sala de coleta de material no Hospital Juliano Moreira para atender uma amplitude maior de usuários que precisam. Estamos com 590 respiradores disponíveis e existe um planejamento para atendimento da população que irá necessitar de internamento hospitalar e de leitos de terapia intensiva. Isso se trata de uma atitude gradual, de acordo com a evolução, porque não sabemos como essa pandemia irá evoluir”, destacou.

Ele também esclareceu que não serão utilizadas “estruturas hospitalares antigas com instalações elétricas, hidráulicas e deficientes, pois temos leitos nossos suficientes”, pontuou.