O secretário de Estado da Comunicação Institucional Luís Tôrres lamentou, na manhã desta segunda-feira (31), a morte da colunista social Goretti Zenaide.

O secretário ressaltou a carreira da colunista, que assinava uma coluna no jornal A União. “Goretti Zenaide estava sempre presente nos melhores momentos. E também nos mais difíceis. Como este, que nos obriga a dar-lhe adeus sem o último abraço”, declarou Tôrres, em seu perfil no Twitter.

Morte

Morreu, na manhã desta segunda-feira (31), a colunista social Goretti Zenaide, 67 anos, do Jornal União, do Governo do Estado. O anúncio foi feito nas redes sociais.

Ela estava acometida de um câncer e morreu em casa. O velório está previsto para as 10h desta segunda-feira, na morada da Paz. O corpo deve ser cremado ainda na tarde de hoje.

Sobre Goretti Zenaide:

Nascida em Alagoa Grande, Paraíba, veio, antes de completar um ano de idade, residir em João Pessoa, onde cursou o primário na Escola Santa Júlia, o ginásio no Colégio das Lourdinas e o Clássico, no Liceu Paraibano.

Fez vestibular para Jornalismo na PUC do Rio de Janeiro, cidade onde também começou a trabalhar. Inicialmente na antiga Fename, (hoje FAE) do Ministério da Educação, em seguida na Pronil Construtora. Ainda no Rio de Janeiro, criou, com mais dois sócios, uma gravadora de música, a Musiquim, onde realizou trabalhos com músicos como Manoel da Conceição, Nelson Sargento e Danilo Caymmi.

Em 1981 retornou a João Pessoa onde fundou com um sócio, a M&G Propaganda, agência que atuou muitos anos no mercado publicitário paraibano.

Em João Pessoa, teve dois filhos, Mário Eugênio, atualmente com 22 anos e Hermano, com 17 anos.

Sua história na imprensa paraibana começou em 1986, quando passou a dirigir o Jornal O Momento ficando no cargo por três anos. Na mesma época e por seis anos, foi diretora da Revista EmDia, juntamente com os profissionais de comunicação, Jander Neves, Guy Joseph, Juca Pontes e Syllas Mariz. Com a revista EmDia adquiriu experiências de como produzir toda uma revista, desde sua concepção, redação, editoração e até a parte gráfica.

Assinava página de Turismo no Jornal A União, quando em 1996, foi convidada para criar um caderno especial de moda no Jornal Correio da Paraíba, surgindo assim o Caderno Mulher. Em seguida, além do Mulher, passou a ter uma coluna social diária naquela jornal. Deixou o Caderno Mulher e criou o caderno Magazine, inclusive dando-lhe o nome, também naquele jornal.

No ano 2000, foi para os Associados, onde passou a escrever e editar uma coluna social diária no Jornal O Norte. Um ano após, criou o caderno Acontece, com circulação semanal e encartada no Jornal O Norte, onde abordava variedades que iam de moda, entrevistas, saúde, turismo, sociedade. Com o término do caderno Acontece, passou a editar uma coluna semanal de moda, que circula aos domingos, além de redigir e editar a coluna social diária.

A jornalista ainda prestava assessoria de imprensa ao Programa de Artesanato da Paraíba, função que exerce com muito entusiasmo por divulgar uma das atividades mais produtivas e criativas do nosso Estado, além de contribuir, dessa maneira, para que o rico trabalho do artesão paraibano seja conhecido nacional e internacionalmente.