O secretário de Infraestrutura de João Pessoa Cássio Andrade bem que tentou, mas não conseguiu dizer precisamente quantos veículos foram usados no transporte das 200 mil toneladas de resíduos do Parque Solon de Lucena (Lagoa), oriundos da obra de revitalização do espaço.
Questionado durante o programa Rádio Verdade, da Arapuan FM, se foram mais de 100 veículos como informado por ele à Controladoria Geral da União (CGU) no ano passado, ou se foram 58 veículos, como a empresa Compecc, responsável pela etapa de desassoreamento e anel sanitário da Lagoa, conforme depoimento de engenheiro e empresário na oitiva ao Ministério Público Federal (MPF), Cássio desconversou.
Ele admitiu que quando questionado pela CGU, procurou informações da empresa contratada, visto que a Seinfra não realizava o controle efetivo do transporte das 200 mil toneladas de lixo, que a empresa informou à época que foram 45 caminhões de sua frota, mas ao responder à CGU, enviou registros que contabilizam mais de 100 veículos.
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“A prefeitura não acompanhava quantos caminhões estavam fazendo o serviço, a prefeitura controlava quantos saíam de lá. Então após o relatório da CGU é que nós fomos atrás de qual foi a placa, porque estava no registro lá. Então nós fomos contar lá quantos caminhões foram, quais foram as placas. A empresa nos apresentou 45 documentos da frota dele, ele tinha não sei quantas máquinas, está tudo dentro do processo”, declarou.
O secretário ainda reafirmou que está tranquilo, mesmo diante dos inquérito civil e criminal, do MPF e Polícia Federal. “Eu quero dizer o seguinte: está tudo dentro do processo. Ninguém precisa se preocupar, porque o Ministério Público Federal está cuidando do assunto, está investigando e vai chegar a um posicionamento. Não adianta querer puxar esse assunto para agora. Isso é apenas a oposição querendo manchar uma obras que é uma das mais importantes em João Pessoa”, destacou.
