Um dicionário Aurélio. Essa foi a sugestão feita pelo secretário executivo do Meio Ambiente da Paraíba, Fabiano Lucena, na tarde desta segunda-feira (25), chamando também de ignorantes os magistrados que acataram as ações que determinam a manutenção das atividades comerciais no Parque Estadual Marinho de Areia Vermelha.
“É normal a judicialização, como também os magistrados são seres humanos, podem ser ignorantes. Absolutamente ignorante em relação ao texto da Lei. Não é verdade? A unidade é de proteção integral. A pergunta é: ele não entendeu o quê. O que é integral? O que é proteção? Então, Aurélio, não é amigo. Dicionário”, criticou em tom irônico.
Entenda o caso
No último dia 12 de janeiro, o Governo do Estado colocou em vigor o fim de comercialização de alimentos e bebidas e cadeiras, no parque, mas o juiz da 4ª Vara Mista de Cabedelo, João Machado de Souza Júnior, suspendeu as proibições.
Em seguida, na sexta-feira (15), foi publicada no Diário Oficial do Estado portaria da Superintendência de Administração do Meio Ambiente (Sudema) que proibia a venda e consumo de bebidas e alimentos no Parque, mas o da 3ª Vara Mista de Cabedelo, juiz Kéops de Vasconcelos, suspendeu a decisão.