Secretário comenta fiscalização do CRM-PB no Hospital Metropolitano; assista

Comentários sobre a visita foram feitos durante live da Secretaria de Estado da Saúde (SES) nesta quinta-feira (4)

O secretário Executivo de Gestão da Rede de Unidades de Saúde da Paraíba, Daniel Beltrammi, comentou durante live da Secretaria de Estado da Saúde (SES) nesta quinta-feira (4), sobre uma fiscalização pelo Conselho Regional de Medicina (CRM) no Hospital Metropolitano Dom José Maria Pires, localizado em Santa Rita.

Conforme o CRM, havia apenas falta de alguns medicamentos na unidade hospitalar. Beltrammi explicou que isso aconteceu pontualmente devido a grande demanda de uso das mediações, que são específicas para pacientes que estão em leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), por conta dos elevados números de pacientes internados com coronavírus.

“Houve um aumento brutal no número de leitos de UTI não só na Paraíba, mas em todas as outras 26 unidades da federação, isso faz com que haja uma demanda muito grande por medicamentos que são específicos desses ambientes de cuidado intensivo. Esse consumo pressionou todos os estoques desses medicamentos não só aqui na paraíba, mas no país inteiro”, disse o secretário.

Beltrammi também explicou que Rio de Janeiro e São Paulo são os polos distribuidores de produtos farmacêuticos do Brasil, nesse momento também são o epicentro do coronavírus. Com isso, os dois estados utilizaram grande parte do estoque desses medicamentos em seus pacientes e isso ocasionou a queda na oferta dos remédios.

“Sempre tomamos cuidado aqui no estado desde a transição do mês de fevereiro para o mês de março, para manter pelo menos 15 dias de estoque de todos os insumos que precisamos, mas as dificuldades dos fornecedores, nesses últimos dias, nos deixou muito preocupados”, afirmou.

O secretário ainda relatou que os fiscais afirmaram que encontraram o hospital com as equipes de médicos, fisioterapeutas e enfermeiros com um número de profissionais maior do que o exigido pela legislação brasileira e que os protocolo de cuidados estão de acordo com os principais padrões internacionais, além de uma unidade tranquila, limpa e organizada.

“Esse retorno foi muito importante, porque nos mostra que estamos no caminho certo e mostra que as portas dos hospitais da paraíba estão abertas para que os órgãos de controle possam fazer o seu trabalho, que nós consideramos muito importante, porque deixam para nós oportunidade de melhoria”, finalizou.

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