‘Se RC tivesse atrasando funcionário, Cássio estaria com a alma lavada’, diz deputado

Alma lavada? É dessa forma que o deputado estadual Tião Gomes (PSL), em entrevista ao programa Rádio Verdade, da Arapuan FM, na tarde desta sexta-feira (22), definiu os sentimentos do senador Cássio Cunha Lima (PSDB) diante das dificuldades do governador Ricardo Coutinho (PSB).

O deputado rechaçou a postura do senador por criticar o governo atual.”Cássio não tem moral pra vim dizer a Paraíba que Ricardo Coutinho tá passando calote. Quem passou calote no povo da Paraíba foi ele. Botou pessoas humildes, que não podiam pedir dinheiro emprestado, nas filas, chorando, pra pegar dinheiro emprestado nos bancos pra receber o salário. Hoje não. Hoje a cultura é outra. Ricardo Coutinho pegou o Governo em 2012 com o Estado quebrado. Eu vejo Zé Maranhão vir aí dizer que deixou R$ 1 bilhão de reais pra estrada. Que conversa é essa? Como é que o Governo do Estado poderia pedir dinheiro emprestado se não tinha equilíbrio financeiro? Zé Maranhão não deixou dinheiro e o Estado não tomou dinheiro emprestado porque não tinha condições de pegar emprestado”, afirmou.

O parlamentar ainda ressaltou o comportamento “sádico” do senador Cássio. “Enquanto Cássio atrasou funcionários, enquanto Zé Maranhão deixou o Estado quebrado, Ricardo em dois anos resolveu tomar dinheiro emprestado para continuar as obras e vai continuar pedindo dinheiro emprestado porque o Estado hoje pode dever. Quem é que não quer emprestar a Paraíba? Todo mundo empresta ao nosso Estado, porque somos bons pagadores e temos um bom gestor. O que ele tá fazendo nesse momento é importante pra nós, ele não tá tirando nada de ninguém. Ele mostra que tem responsabilidade. O que Cássio Cunha Lima e a oposição quer, é que o Governo atrase funcionário, passe calote no povo. Se Ricardo tivesse atrasando funcionário, Cássio estaria com a alma lavada. Ricardo tem uma preocupação maior, direcional, dele mesmo, que vai fazer de tudo para que o salário não atrase”, garantiu.

Tião fez elogios a gestão do governador. “Agora, Ricardo foi muito duro no primeiro ano de Governo, tanto que todo mundo estava contra ele. Ricardo gerenciou o Estado, equilibrou as contas do Estado. A maior virtude de Ricardo, no primeiro e segundo ano, foi quando ele teve coragem de dizer não a muita coisa, inclusive ao senhor Cássio Cunha Lima e dizer que iria reorganizar as finanças do Estado”, disse.