Durante o protesto que acontece na manhã desta segunda-feira (18) contra a gestão da saúde do prefeito Luciano Cartaxo (PSD), a presidente do Sindicato dos Agentes de Saúde, Endemias e Vigilância Ambiental, Célia Marques, reiterou os pleitos da categoria.
De acordo com ela, os agentes de saúde do interior da Paraíba ganham melhor do que os de João Pessoa e usa como comparativo o município de Sousa, cidade em que Cartaxo nasceu.
“Os interiores estão pagando melhor do que a Capital. São cinco anos sem aumento salarial, sem farda, sem material de trabalho. A nossa gratificação foi retirada e nunca foi devolvida. São cinco anos falando a mesma coisa e não temos resposta”, afirmou.
Célia ainda pontuou que quem iniciou diálogo com a categoria, na semana passada,foi o vice-prefeito de João Pessoa Manoel Junior. “Ele nos recebeu na semana passada e disse que hoje nos receberia. O prefeito não nos recebeu e a gente acredita que se vier resposta, vai vir pelo vice. Por enquanto nós estamos nos mobilizando, paralisando atividades, tocando fogo em pneus, interditando vias. Caso não tenhamos resposta, o indicativo será de greve”, explicou.
Protesto
Os agentes de saúde de João Pessoa estão realizando, na manhã desta segunda-feira (18), protesto em frente ao Centro Administrativo Municipal (CAM), em Água Fria. Eles reivindicam mais respeito e diálogo pela gestão do prefeito Luciano Cartaxo (PSD). Corpo de Bombeiros, Guarda Municipal e agentes da Semob já estão no local.
Com pneus queimados, os agentes também protestam com cartazes. Um deles chama a atenção: é a diferença que um agente de saúde do município de Sousa ganha se comparado com o da Capital.
A presidente do Sindicato dos Agentes de Saúde, Endemias e Vigilância Ambiental Célia Marques declarou que aguardavam uma resposta do vice-prefeito Manoel Junior, que na semana passada se comprometeu em intermediar o diálogo entre a categoria e o prefeito Luciano Cartaxo.
O problema é que nesta segunda-feira (18), Manoel teria informado à presidente do sindicato que não tinha nenhum posicionamento, pois não teve tempo de conversar com o Cartaxo, nem com o secretário de Saúde de João Pessoa, Adalberto Fulgêncio, sobre a demanda da categoria.