A 28ª edição do Salão do Artesanato da Paraíba segue aberta até 30 de junho, durante o São João 2018 de Campina Grande. A feira foi aberta no dia 12 e atrai visitantes da Paraíba e vários estados do Brasil. No local, há mais de 300 artesãos paraibanos e estão expostas diversas tipologias que chamam a atenção de todos que passam.

O espaço, que antes funcionava na Rua Miguel Couto, próximo ao Parque do Povo, este ano mudou de endereço e está funcionando na Avenida Brasília, no bairro do Catolé, das 14h às 21h, com entrada gratuita. Ao todo, a 28ª edição do Salão do Artesanato envolve mais de 3,5 mil profissionais de cooperativas e associações espalhadas pela Paraíba.

Logo na entrada do salão, um painel com representação de uma família e uma galeria com balanços feitos com algodão colorido convidam os visitantes a registrar o passeio. Brinquedos, bebida, comidas, pedras, arte em madeira, “sucarte”, xilogravuras, produtos em fibra, escamas de peixe, couro, renda, sucarte, bonecas, acessórios e roupas em algodão colorido podem ser encontrados no Salão do Artesanato da Paraíba.

Assim como nos anos anteriores o salão foi montado em forma de circuito, fazendo com que o visitante passe por todos os stands entre a entrada e saída da estrutura. É um passeio pela arte, cultura paraibana. E se no fim de tudo bater aquela fome, o visitante conta ainda com uma praça de alimentação com comidas típicas e também uma boa música pra dança.

Esse ano a organização espera um crescimento de 30% nas vendas em relação ao ano passado. A expectativa é de que, até o dia 30 de junho, cerca de 50 mil pessoas visitem o salão e movimentem em torno de R$ 1 milhão em vendas.

Por ser um trabalho feito a mão, no artesanato cada peça carrega uma exclusividade. São detalhes mínimos que sempre diferenciam os produtos. Detalhes que carregam a identidade e o amor de cada artesão, como Marieta Medeiros de Araújo. Ela faz sucarte e é com orgulho que mostra suas peças, com preços qvariam de R$ 20 a R$ 400.

“Eu comecei enfeitando caixinhas com moedas antigas. Então foi surgindo a ideia de utilizar bijuterias e outras pecinhas que estavam se utilidades como chaves. É um trabalho altamente ecológico e que parte do material que eu uso é doado. Às vezes, a própria cliente traz esses itens. Na verdade, eu também estou limpando o planeta”, disse ela.

Lenilson de Souza Guedes é de Rondônia e está visitando Campina Grande durante o São João 2018. Na visita, um dos stands que chamou a atenção dele e da família, foi da arte em madeira de chaveiros com nomes gravados. Foi a lembrancinha perfeita que ele achou para presentear os parentes.

“Nós aproveitamos o aniversário da minha mãe de 95 anos em Campina Grande viemos aproveitar o Maior São João do Mundo. Minha esposa é de Porto Velho e não conhecia. Eu sempre apoio o artesanato em todos os estado. É nossa cultura e deixa nosso legado. Minha filha viu o nome dela no chaveio Allana, e dos irmãos Pedro e Amanda, então decidimos comprar”, conta o turista.

O artesão João dos Ramos Apolinário faz arte em madeira. Ele é de João Pessoa e já participa do salão há mais de 10 anos. A experiência dele tem o dobro de tempo. “Trabalho há uns 20 anos e sempre foi com madeira. O pessoal gosta muito de encontrar o nome gravado. Quando não tem eu faço na hora”, disse ele. O preço do chaveiro varia de R$ 10 a R$ 15, dependo da quantidade de letras no nome. Informações do G1.