Roqueiros se despedem do vocalista da banda de heavy metal Motörhead

Roqueiros de todo o planeta se despediram nesta terça-feira (29) de um ídolo. Morreu aos 70 anos o vocalista de uma das maiores bandas de heavy metal, o Motörhead.

Solteirão convicto. Incansável. Em 50 anos de carreira, Lemmy Kilmister lançou mais de 40 álbuns. O som nas alturas era uma regra, e o microfone também.

O ícone do heavy metal nasceu na Inglaterra como Ian Fraiser Kilmister. Lemmy se apaixonou pelo rock ainda menino. Ele começou a tocar guitarra depois de ver os Beatles. Mas foi no baixo e com um estilo pesado que conquistou um lugar no olimpo dos deuses da música.

A fama veio a partir dos anos 70, quando fundou a banda Motörhead. Franco e politicamente incorreto, Lemmy ganhou o respeito até de quem não gostava da música dele.

Adorava uísque, foi preso por porte de drogas e tinha uma coleção de objetos nazistas. Mas dizia que curtia apenas o estilo das roupas e não idolatrava Hitler, muito pelo contrário. Sempre criticou os regimes autoritários

Entre os muitos shows no Brasil, tocou no Rock in Rio em 2011 e em abril deste ano cancelou um show em São Paulo por problemas de saúde, mas logo depois tocou em Curitiba e Porto Alegre.

Lemmy morreu em casa, em Los Angeles, de um câncer agressivo que descobriu no sábado (26).

Na internet, o roqueiro Ozzy Osbourne declarou que Lemmy era um guerreiro e uma lenda.

Numa entrevista a um jornal sueco, o baterista do Motörhead, Mikkey Dee, disse que, sem Lemmy, a banda acabou. Em vez de velas e flores, o Motörhead pediu que os fãs homenageiem o roqueiro ouvindo as músicas dele em volume bem alto.

O dono de um loja de Nova York diz que a favorita é “Ace of spades” ou “Ás de espadas” do jogo de baralho. A letra diz: “Eu não quero viver para sempre”.  As informações são do Jornal Nacional.