Romero aprova aumento de 40 centavos na tarifa de ônibus em CG

Durante reunião extraordinária do Conselho Municipal de Transportes Públicos – Comutp, na tarde desta sexta-feira, 25, na sede do Ipsem, foi aprovada a  nova tarifa de transporte coletivo de Campina Grande e que estará em vigor já a partir deste domingo. O preço, que era R$ 3,30, foi aumentado para R$ 3,70. O valor foi aprovado pelo prefeito do município, Romero Rodrigues (PSDB).

Segundo a assessoria da Prefeitura Municipal de Campina Grande (PMCG), os empresários pediam um aumento no valor de R$ 3,80, justificando um equilíbrio financeiro por perda de passageiros. Pela planilha técnica da STTP, o valor calculado e apresentado foi de R$ 3,75.

Após discussão dos itens das planilhas do Sitrans e da STTP, surgiu uma terceira proposta apresentada pelos membros do Conselho e com uma tarifa diferenciada, por conta da implantação da Integração Temporal.

Ainda analisando os valores dos insumos que incidem no calculo tarifário, o Conselho propôs  o valor de R$ 3,60 para pagamento no cartão, e R$ 3,70 para pagamento em dinheiro. E, por maioria de nove votos a favor, a proposta foi aprovada. Teve uma abstenção e o voto da STTP, pela planilha técnica.

Participaram da reunião os membros  representantes do Sitrans; do Sindicato dos motoristas; Sindmoto;  Sindicato dos taxistas; FIEP; Sindicato Rural; Uces; Associação dos Aposentados; FCD; Câmara de Vereadores; Sesuma,  e STTP.  Ausentes os representantes do Clube de Mães e do DCE.

De acordo com o superintendente Felix Neto, a STTP se opôs a planilha dos empresários, entendo que o valor máximo seria o da planilha técnica. “Fizemos um apelo por serenidade dos Conselho, considerando o momento de dificuldade que a população está passando, para que houvesse um tarifa diferenciada pra quem com cartão e com o dinheiro, e que o valor fosse arredonda pra baixo, estimulando assim os passageiros a se integrarem mais no transporte público”, disse o dirigente.

Invasão dos estudantes: sobre um princípio de tumulto durante a reunião, ocasiando pela invasão de alguns estudantes, contrários ao reajuste da tarifa, o superintendente disse que: “foi possível estabelecer um ponto de diálogo, constituindo uma representação que pôde acompanhar o rito final da votação, também discutindo e se manifestando pelo tema em pauta”, comentou.