Rodrigo Gonzaga é o único vereador a abrir mão de diárias na Câmara de Conde

Essa foi uma das principais pautas levantadas durante sua campanha, que conforme ele, firma o compromisso em caráter irrevogável até o fim de seu mandato

O vereador Rodrigo Gonzaga (PSB) anunciou nesta segunda-feira (22), em sessão na Câmara de Conde, a renúncia ao direito de diárias parlamentares, destinadas aos vereadores para participação de cursos, viagens e outras atividades dentro e fora do estado da Paraíba. Essa foi uma das principais pautas levantadas durante a campanha do vereador, que firma esse compromisso em caráter irrevogável até o fim de seu mandato.

Para Gonzaga, isso representa uma nova forma de fazer política na cidade de Conde, além do respeito ao dinheiro público. “Fomos eleitos para representar o povo e acredito que como representante dessa vontade popular, não posso ter privilégios custeados pela população. A realização de cursos ou qualquer outra atividade fora da Casa deve ser custeada pelo próprio parlamentar, fazendo uso do seu salário de direito, por exemplo. O compromisso que firmo neste momento é com o povo que escolheu um projeto totalmente diferente do que essa cidade já viu”, afirmou o vereador.

As diárias na Câmara de Conde são direitos de todos os parlamentares, mas também já foram alvos de escândalos na Casa Comendador Cícero Leite em anos anteriores, com diversas denúncias sobre a má utilização deste recurso. Para o vereador Rodrigo Gonzaga, esse momento representa uma quebra de paradigmas na política local.

“A cidade já presenciou grandes escândalos sobre a utilização de diárias e meu compromisso com o povo é mostrar que nosso mandato é diferente. Somos pautados pelas causas populares e iremos avançar desta forma, sem privilégios. Estamos aqui para lutar por direitos e não apenas para aproveitar de benefícios que muitas vezes podem ser considerados supérfluos”, destacou.

A decisão, além de inovadora, gera economia aos cofres públicos com a redução do orçamento legislativo, já que o vereador abriu mão do privilégio considerado de ‘direito’ até o final do mandato, em 2024.