RC sobre oposição: “para eles, o criminoso não fez nada e incentivam o crime”

Na última semana, governador Ricardo Coutinho (PSB) recebeu críticas de seus opositores por causa de suas publicações no twitter sobre o caso do assassinato do tenente da Polícia Militar (PM) Ulisses Costa.

De acordo com Ricardo, é preciso que as pessoas não politizem a situação, solicitando que todos respeitem os familiares e a corporação a qual Ulisses era integrante e ainda se autodefine como alguém que está sempre em busca pelo melhor.

Para Ricardo, seus opositores usam de politicagem em um caso onde deveria prevalecer a compaixão pelos familiares e membros da instituição. O governador ainda salientou que diante do exercício de função de tenente, pode acontecer casos desta magnitude, dependendo com as circunstâncias de cada operação.

Ele destacou que quando há boas informações na área de segurança pública, seus antagonistas não elogiam, e sempre apelam para o ‘quanto pior, melhor’, conclamando repeito a todos.

“Eles esquecem do criminoso. Para eles, o criminoso não fez nada e incentivam, na verdade, o crime ao tentar politizar algo que é uma tragédia e inerente a condição. É uma alma muito pequena. Se você faz parte de uma missão de uma polícia para apreender um determinado bando, evidentemente que ali pode haver um confronto, como foi este   caso, e também de outros que acontecem na Paraíba e a polícia consegue prender. Quantas vezes não acontece no Estado diariamente? Quantos não são presos no dia a dia? Esses, quando a polícia age assim, não elogiam, porque esperam algo que seja pior, para surfar na indignação das pessoas. Não veem que se enterram com isso, que ficam sem nenhuma credibilidade, porque neste momento o que todos precisam é de apoio, não de oportunismo de quinta categoria, que viva procurando alguém ou alguma situação para utilizar e atingir quem não tem logicamente ou poderia ter nada a fazer”.

E questionou. “O que o governador poderia fazer numa situação como esta? Absolutamente nada. Se houvesse falta de armamento, ou falta de equipamentos, a responsabilidade seria minha, porque eu respondo por tudo, não me escondo. Por respeito a todos, não dou uma resposta mais contundente a essas almas pequenas, esses que querem se aproveitar de tudo e que nunca conseguem porque não representam algo sensato, apenas torcem pelo pior. Para eles o criminoso não fez nada de errado, ele não fez nada, mas querem dizer do governador, eles não ressaltam a bravura do tenente Ulisses. São pessoas que passaram pela história, sem respeito ao próximo. Agora aqueles que vivem a vida degradando, só querendo pior, só vivendo seu ócio em casa e torcendo para que o pior aconteça, respeitem a polícia militar, enriqueçam seus espíritos”, declarou.

O governador ainda sugeriu que o Brasil precisa criar políticas públicas para combater a violência, assim como analisou a origem da insegurança no país e comparou o Estado com anos anterior, e que, conforme ele, eram tempos mais calmos.

“São mais de 10 armas por dia apreendidas aqui na Paraíba, essas armas vem de alguma feira? Vem de um esquema poderoso. Esse crack, cocaína que circula em todas as cidades ceifando vidas. Nunca serei uma pessoa satisfeita por aquilo que posso produzir, porque nós seres humanos sempre podemos mais e um pouco melhor, eu busco isso. Jamais estaria satisfeito com o nível de violência, mas preciso compreender que violência é esta que existe aqui, porque o Brasil todo explode insegurança, tudo veio do sudeste, porque aqui antigamente há 30 anos atrás apenas tinha briga entre bêbados e no máximo com arma branca”, explicou.