Ricardo se reúne com APLP, fala sobre OS e garante concurso para professor

O governador Ricardo Coutinho se reuniu nesta quinta-feira (27) com representantes da Associação de Professores de Licenciatura Plena (APLP).

Dentre os assuntos tratados pelo governador estão o funcionamento das Organizações Sociais (OS) na Educação e o concurso para professor, que foi confirmado pelo governador.

O encontro contou com a presença dos deputados Trocólli Junior (Pros) e Estela Bezerra (PSDB).

“Tivemos uma boa conversa. A APLP decidiu pedir uma audiência para falar de vários temas e também falamos sobre o impulsionamento que vamos dar à manutenção das escolas e garantir direitos dos trabalhadores”, disse.

Ricardo disse ainda que continua a desafiar qualquer um acusa a implantação das OS de terceirização e precarização dos serviços na área.

“Não tem conversa fiada de terceirização. O que tem é a implantação de direitos trabalhistas. Estão dizendo bobagem, falando em precarização Estou dando o direito aos trabalhadores”, garantiu.

Entenda

Muito se publiciza de que haverá uma terceirização da Educação do Estado. O que não é verdade. Uma rápida lida no edital de contratação da Organização Social para este fim esclarece que o objetivo central é dar suporte à escola, sem tirar autonomia de professores e diretores.

O governador Ricardo Coutinho, também no seu programa semanal de rádio, esclareceu que ‘terceirização’ ou ‘privatização’ não são os termos corretos para esta ação do Governo do Estado.

“É até absurdo falar isso sobre um governo que investe recursos da forma como investimos, que qualifica nossa educação. Isso é uma bobagem terrível”, declarou.

Ricardo ainda afirmou que a decisão de contratar uma OS para manutenção das escolas advém da necessidade de toda a rede pública de ensino que ele mesmo vivenciou ao visitar várias unidades e pelos relatos de professores, diretores e alunos.

“Chego em algumas escolas, vejo o mato nas alturas, questiono os diretores a respeito disso e me respondem que a secretaria não mandou pessoal para fazer o reparo. Isso não tem sentido, é um pensamento atrasado, as coisas precisam ser mais ágeis. É por isso que estamos, com estas contratações, agilizando a manutenção dos prédios. Um muro que cai, uma lâmpada que queima, uma parede a ser pintada, coisas que não podem esperar três meses por uma licitação ou por processos burocráticos que existe no setor público”, completa.

Diretor

E o diretor do Lyceu Paraibano, Olegário Vieira, lamentou a propagação de tais informações equivocadas. “Só quem sabe da realidade das escolas são os gestores, os professores e os alunos. Eu tenho percebido com algumas publicações na imprensa que são contrárias à proposta é de que as críticas se tratam de coisas políticas, ideológicas, que não tem domínio com a realidade das escolas. Muitos aí tiveram sequer o trabalho de ler o edital e ficam publicando algumas coisas com termos como ‘terceirização’, ‘privatização’, sendo que não tem nada a ver com o objeto em discussão. O Estado não está em nenhum momento transferindo sua atividade-fim, que é a Educação, que continua sob o controle, gerência, administração e responsabilidade e gestão do Estado. A direção em nenhum momento perde a sua autonomia. Os professores não terão nenhuma alteração do vínculo empregatício. A OS vai cuidar de uma atividade-meio, que é o suporte nas pequenas manutenções de limpeza, de merenda, de portaria”, explicou.