Ricardo Coutinho alega inocência durante audiência de custódia

O ex-governador Ricardo Coutinho (PSB) alegou inocência, nesta sexta-feira (20), durante audiência de custódia ocorrida na Câmara Criminal do Tribunal de Justiça da Paraíba, em João Pessoa.

Um habeas corpus foi impetrado pelos advogados de Ricardo na tentativa de que ele responda ao processo em liberdade, mas o pedido ainda não foi julgado pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Durante sua fala, o ex-governador afirmou sobre sua primeira acusação que não recebeu recursos ilegais de ninguém e enfatizou sua inocência.

“A primeira acusação que tenho conhecimento é recebimento de recursos financeiros ilegais. Eu digo publicamente que sou inocente. Não recebo recursos ilegais de ninguém”, destacou.

Sobre a segunda acusação de ter sociedade com a Lifesa, ele destacou que não tem sociedade com nenhuma empresa, e lembrou que tem apenas uma empresa de consultoria pessoal chamada Filipeia, que não movimentou nenhuma nota fiscal desde sua criação, ocorrida neste ano. O ex-governador também citou que “foi um ano muito difícil por ataques a minha reputação”.

“A segunda acusação é de ter sociedade com Lifesa. Não tenho sociedade com nenhuma empresa. Tenho uma única empresa que nunca movimento uma nota fiscal que é uma consultoria pessoal chamada Filipeia. E não movimentou porque eu abrir esse ano, porque foi um ano muito difícil por ataques a minha reputação”, disse.

Ao falar sobre a terceira acusação, Ricardo negou ter fraudado a seleção para o Hospital Regional Metropolitano. Ele destacou que não pode considerar a acusação verídica, pois todas as ações foram monitoras pelo Tribunal de Contas e Ministério Público da Paraíba (MPPB). Sobre a acusação de que ele controlava os poderes, o ex-governador analisou como uma afronta e afirmou que o seu governo foi o mais fiscalizado na história da Paraíba.

“A terceira acusação que tenho conhecimento é de que eu fraudava a seleção para o Hospital Regional Metropolitano. Não posso considerar verídica porque ela foi monitorada pelo Tribunal de Contas e Ministério Público. E finalmente a outra acusação que tenho conhecimento é que eu controlava os poderes. É necessário dizer que isso é uma afronta aos poderes. Eu nomeie todos os chefes de poderes em primeiro lugar, todos eles, amigos ou não, nomeie devido a lista de escolha. Meu governo foi o mais fiscalizado da história desse estado”, pontuou.

Veja trecho da defesa