Renan rebate vereadora de JP: “ela quer restringir a liberdade de expressão”

Após a declaração polêmica da vereadora Eliza Virgínia (PSDB), chamando os políticos de esquerda de ‘esquerdopatas’, o candidato a vereador pelo PT , Renan Palmeira, rebateu as criticas feitas pela parlamentar em entrevista nesta quinta-feira (18), para ele a vereadora tem um mandato que representa o fundamentalismo. Renan ainda alfinetou o projeto ‘escola sem partido’ de autoria de Eliza, alegando que a educação básica necessita de pluralidade de pensamentos.

Para Renan, a tucana representa o discurso de ódio e preconceito com a diversidade, lembrando que a vereadora está desatualizada sobre a ideologia de direita e esquerda. Ele também ressaltou sua visão sobre os ideais de direita que, para Renan,  tentam impor uma ditadura mundial.

“Chamar de esquerdopata é um ato de preconceito, criando esteriótipos de todo o pensamento de esquerda. Importante refletir que a vereadora propaga o discurso do ódio e fundamentalismo, e também a falta de diálogo. A vereadora desconhece o que significou a direita no mundo e no Brasil, ideologicamente, quanto a direita propagou, oprimiu e limitou também direitos sociais. Inclusive a direita está impondo ditadura em todo mundo reprimindo várias populações”, comentou.

O candidato petista ainda aproveitou para criticar o projeto da parlamentar, explicando que a escola precisa de diversidade de pensamentos, não servir a apenas um tipo de ideologia, conforme o projeto ‘escola sem partido’. Ele também afirmou que ao criar o projeto, Eliza, tenta oprimir um dos direitos do ser humano, a liberdade de expressão.

“Esse projeto dela de ‘escola sem partido’ representa isso, que quer impor na educação pública também. A escola não pode estar a serviço de um processo ideológico, tem que ser um espaço plural, da diversidade, da democracia, da comunidade. É impossível pensar numa escola fechada e pensar um professor algemado dentro de uma única teoria. A escola precisa ter pluralidade de pensamento. A vereadora ao propor a escola sem partido, que chamamos de escola sem mordaça, ela tenta impor dentro da educação, do ensino público um ensinamento ideológico tentando restringir a liberdade de expressão”, concluiu.